ÁLVARO DIAS VOLTA A ATACAR PRIVATIZAÇÃO DO BANESTADO
O senador salientou a importância econômica do Banestado, que chegou a ser o 7% do ranking de instituições financeiras e era a única alternativa de crédito para os pequenos agricultores e para os aposentados paranaenses. Ele criticou também a concessão de diversos privilégios, no edital de licitação, favorecendo o comprador. Dias criticou a inexistência de qualquer cláusula que impedisse a demissão em massa e o fechamento de agências, que já se anuncia.
Ele lamentou a cassação, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), de liminar que impedia a privatização do banco. A ação foi proposta pelos três senadores paranaenses, Álvaro Dias, Roberto Requião (PMDB-PR) e Osmar Dias (PSDB-PR).
- Nada mais frustrante para um senador do que ver a dilapidação do patrimônio do seu estado, em função de atos levianos praticados pela administração estadual. De nada adiantou a última tentativa dos senadores representantes do Paraná - lamentou Álvaro Dias.
O senador afirmou ainda que o contrato do governo do Paraná com o Banco Fator favoreceu a baixa avaliação do banco do estado. Segundo Álvaro Dias, a remuneração do Fator era diretamente proporcional ao ágio obtido com a venda do Banestado.
30/10/2000
Agência Senado
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