Álvaro Dias diz que se mantém na luta contra a corrupção
Álvaro Dias entende que o governo agiu despoticamente ao impedir a instalação da CPI da corrupção e explodir a estrutura partidária do PSDB do Paraná, expulsando dois senadores por terem firmado o pedido.
- Acho incompreensível e inaceitável o comportamento do presidente Fernando Henrique, do governo federal e do PSDB nesse episódio - disse.
O senador citou declarações do presidente da ONG, Peter Eigen, demonstrando que um terço da dívida pública brasileira foi para o bolso de políticos e funcionários públicos corruptos. Ele disse não tem dúvida de que o país poderia ser muito mais rico e poderoso se não houvesse corrupção.
Álvaro Dias citou dados da ONG segundo os quais a renda per-capita poderia ser 70% maior e a taxa de financiamento público de 28,8% cortada pela metade no Brasil. De acordo com a ONG, informou o senador, os principais focos de corrupção foram identificados como sendo o INSS (falsos benefícios); o DNER e o DNOCS (obras superfaturadas); a Sudam e a Sudene (incentivos fiscais desviados); o Incra e a Terracap (desapropriações fraudulentas).
Para Álvaro Dias, o dever de todos os senadores é, primordialmente, combater a corrupção. "Devemos nos empenhar para passar o país a limpo, ressuscitando a credibilidade sepultada diante de tantos escândalos", concluiu.
27/09/2001
Agência Senado
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