Álvaro Dias pede acordo para indenização de mergulhador morto em acidente da Petrobras
Em discurso no plenário, o senador disse que esse não é o primeiro acidente da empresa que vem provocando depredação do meio ambiente e colocando vidas em risco. No caso de Paranaguá, disse o parlamentar, foram derramados 4,1 milhões de nafta e 7 mil pessoas ficaram sob o risco de uma explosão.
De acordo com o dossiê lido pelo senador, o laudo cadavérico comprova que o mergulhador, com 36 anos de profissão, morreu por intoxicação, desmentindo uma "sorrateira notícia plantada" de que ocorrera morte natural. O dossiê acusa ainda omissão de socorro e negligência da Petrobras e que nenhum responsável da empresa compareceu a duas intimações do delegado Evaristo Kuceki, que cuida do caso.
O dossiê aponta também que representantes da empresa procuraram a família para solicitar assinaturas que a isentavam de culpa no acidente. Álvaro Dias afirmou que a família reclama que sua posição oficial só foi registrada na íntegra pelo jornal O Estado do Paraná. O senador observou que, em um acidente dessa proporção, não se pode admitir "tamanha omissão" da empresa e pediu que ela tenha um comportamento ético.
05/11/2001
Agência Senado
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