Álvaro Dias: processo de cassação de Eurico Miranda não pode ficar parado
- O processo pelas agressões ao Senado só pode se somar ao processo mais contundente, que é o de cassação. O primeiro não pode servir para adiar o segundo - afirmou o senador.
Álvaro Dias compareceu, acompanhado do relator da CPI, senador Geraldo Althoff (PFL-SC), à Corregedoria da Câmara, segundo ele, para "recolocar a cronologia dos fatos". De acordo com o senador paranaense, antes mesmo da instalação da comissão, Eurico Miranda já fazia agressões verbais aos senadores e ao Senado. Em sua defesa, o deputado argumentou que havia sido motivado por ofensas dos senadores. A hipótese foi refutada por Álvaro Dias, que entregou a Severino Cavalcanti coletânea de reportagens comprovando que os comentários do dirigente precederam o início dos trabalhos da comissão do Senado e foram anteriores aos comentários feitos pelos senadores sobre sua atuação como deputado e dirigente esportivo.
Na manha desta terça-feira (dia 6), Dias e Althoff anunciaram as datas de 20 e 21 de fevereiro para os depoimentos do ex-presidente do Vasco, Agarthino da Silva Gomes, e do ex-conselheiro do clube Levy Lafetá.
06/02/2001
Agência Senado
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