Amir Lando defende divulgação dos nomes sob investigação



Ao justificar o anúncio dos 57 parlamentares investigados pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) dos Sanguessugas, o relator da comissão, senador Amir Lando (PMDB-RO), afirmou nesta quarta-feira (19) que a divulgação foi necessária porque houve "muita pressão da sociedade".

Ele também ressaltou que os nomes dos congressistas que aparecem nessa lista "não são de condenados, mas de pessoas sob investigação". Nos últimos dias, o senador também vinha defendendo o fim do sigilo porque isso seria uma forma de evitar as especulações sobre quais parlamentares estavam ou não na lista, impedindo assim acusações injustas.

Amir Lando disse ainda que os depoimentos a serem prestados na CPI dos Sanguessugas vão tratar de "informações técnicas, já que o espetáculo não interessa".

- Não podemos permitir o escárnio que representam sessões com 14 ou 15 horas - ressaltou ele durante entrevista coletiva.

Expulsão

O deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP), que também estava presente na entrevista, ao ser questionado sobre a postura de partidos que prometam expulsar os integrantes presentes na lista, respondeu que isso representa uma atitude "açodada".

- Seria melhor esperar o final de nossas investigações. Acusado não quer dizer culpado - declarou ele, que é um dos sub-relatores da comissão.

No mesmo dia em que a CPI dos Sanguessugas anunciou os nomes dos congressistas investigados, o presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), divulgou nota à imprensa afirmando que os parlamentares de seu partido citados nessa lista - três deputados federais - podem ser expulsos.

19/07/2006

Agência Senado


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