ANTONIO CARLOS DEFENDE AUMENTO MAIOR DO MÍNIMO E CRITICA EQUIPE ECONÔMICA
- A equipe econômica aprendeu a dizer uma só palavra: não. E é essa equipe econômica, com esse não, que está levando o presidente Fernando Henrique Cardoso a uma posição muito ruim nas pesquisas, quando poderia estar melhor e merece estar melhor - afirmou.
Antonio Carlos participou de reunião da executiva do PFL que definiu a posição do partido diante da questão do reajuste do salário-mínimo. Ele garantiu que votará por um salário maior do que os R$ 151,00 determinados pelo Executivo em medida provisória. O partido decidiu apoiar a proposta do deputado Luiz Antonio Medeiros (PFL-SP), que defende a elevação do mínimo para R$ 177,00.
Diante da eventual impossibilidade de aprovar já esta proposta, o partido admite apoiar emenda dos senadores do PFL Paulo Souto (BA) e José Jorge (PE), que aceita os R$ 151,00 agora, determinando, porém, seu reajuste para R$ 177,00 a partir de 1º de janeiro de 2001. "Essa é uma fórmula que não é a ideal, mas que o presidente Jorge Bornhausen colocou ao presidente Fernando Henrique e, consequentemente, a mim cabe acatar se ela for vitoriosa", observou Antonio Carlos.
Segundo o senador, "o partido está com o povo e o povo quer um salário maior". Em nota oficial, ao final do encontro da executiva, o PFL confirmou sua disposição de apoiar em bloco a proposta de uma elevação do mínimo para R$ 177,00 já. E consagrou a alternativa de aceitar os R$ 151,00 de imediato, desde que a partir de janeiro próximo o mínimo seja elevado para R$ 177,00.
30/03/2000
Agência Senado
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