MARIA DO CARMO CRITICA "MONETARISMO" DA EQUIPE ECONÔMICA
Maria do Carmo classificou as decisões como "extremamente negativas e inexplicáveis" pois acentuam a desigualdade da distribuição de renda e não contribuem com o setor produtivo nacional.
- Somos a nona economia do mundo e ocupamos a 62ª posição nos critérios da ONU de equilíbrio de rendas da população. O aumento que se pretende dar ao salário mínimo é insignificante - afirmou.
A senadora questionou os motivos do Governo para não admitir a redução da taxa de juros mesmo diante de previsões positivas da economia. "Por que não aproveitar as condições altamente favoráveis na economia nacional para reduzir drasticamente esses insuportáveis juros que criam uma permanente ciranda financeira?", perguntou a senadora.
Lembrando que cerca de 45 milhões são afetados pelo valor do salário mínimo, Maria do Carmo observou que o acréscimo de renda dos trabalhadores tem um efeito imediato na rede produtiva nacional que, por sua vez, vem sendo prejudicada pelas altas taxas de juros.
Ela também informou que o PFL continuará lutando pelo salário mínimo de R$ 177. "Se necessário iremos às últimas conseqüências, na disputa pelo voto", avisou a senadora, que recebeu manifestações de apoio dos senadores Mozarildo Cavalcanti (PFL-RR) e Romeu Tuma (PFL-SP).
06/04/2000
Agência Senado
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