Apreensão nas hostes tucanas








Apreensão nas hostes tucanas
Preocupada com subida de Ciro, campanha de Serra se mobiliza para reverter situação de queda

BRASÍLIA - Os comitês eleitorais de Ciro Gomes (PPS) e José Serra (PSDB) viveram um dia agitado ontem com infomações de que a nova pesquisa do Ibope, cujo números só serão divulgados hoje à noite, traz o candidato do PPS se distanciando no segundo lugar e o tucano caindo para terceiro. Ciro estaria à frente de Serra em pelo menos quatro pontos percentuais, saindo do empate técnico. O quadro foi confirmado pelos comitês eleitorais dos quatro candidatos mais fortes e por lideranças dos partidos políticos. A queda nas pesquisas provocou turbulências no comando de campanha de Serra. Em duas reuniões de emergência, nos comitês do Rio e São Paulo, os tucanos avaliaram eventuais erros e discutiram mudanças na estratégia.

Diante do sinal amarelo aceso na candidatura de José Serra, com sua queda nas pesquisas, a subida de Ciro Gomes e a ameaça de que a disputa na eleição presidencial se dê entre este último e o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, as reuniões do alto comando da campanha tucana se multiplicam.

A primeira atitude será exigir engajamento dos caciques tucanos e peemedebistas que, na avaliação do comitê, estão de braços cruzados na campanha de Serra, ou mesmo ameaçando apoiar Ciro. Entre eles, têm sido citados o governadores tucanos Tasso Jereissati (CE), Almir Gabriel (PA), Albano Franco (SE) e Marcone Perillo (GO) e o ex-governador Eduardo Azeredo (MG).

Diversos erros estratégicos na campanha foram detectados. As reclamações atingem diretamente a equipe de Serra, acusada de hostilizar e de receber mal os aliados que procuram os escritórios para pedir ajuda.

Outra medida será investir na tentativa de reaproximação de Serra com o PFL - principalmente com os grupos sob a influência do ex-senador Antonio Carlos Magalhães (BA) e do presidente do partido, o senador Jorge Bornhausen (SC).

O discurso de Serra com críticas ao governo Fernando Henrique Cardoso, ou a algumas de suas medidas, será banido da campanha tucana. O candidato quer evitar ser confundido com a oposição.

O roteiro de viagens de Serra também foi reformulado. Nada de longas peregrinações. A troca da candidata a vice foi descartada, embora a opinião dominante no alto comando tucano seja a de que a deputada Rita Camata, do PMDB, não tenha somado votos para a chapa.

Ontem, o próprio presidente Fernando Henrique chamou a atenção de Serra para a necessidade de uma reação urgente. Passou o dia tenso e preocupado. Concordou, no entanto, que Serra deve evitar uma polarização pura e simples com Ciro.

Ainda assim, a campanha do PSDB manterá investindo em dossiês e denúncias contra o adversário do PPS. E os tucanos vão continuar forçando a comparação entre Ciro e o ex-presidente Fernando Collor. ''Ele (Ciro) ficou com a oligarquia atrasada. Por isso, toda vez que for dar uma entrevista vai ter de explicar o apoio a Collor, até porque se parece com o Collor'', atacou o prefeito de Vitória, Luís Paulo Vellozo Lucas, um dos coordenadores do programa de governo de Serra.

Vellozo Lucas culpou a decisão que forçou a verticalização das coligações partidárias e a Copa do Mundo pelo atraso na campanha de Serra. Até ontem, o comitê central dos tucanos não havia distribuído qualquer material de propaganda, nem arrecadado um só tostão. ''Vamos trabalhar mais para recuperar o tempo perdido'', afirmou o prefeito.

Somente a partir da semana que vem começará a ser distribuído o material. Serão cerca de 2 milhões de faixas, cartazes, outdoors e CDs com os jingles.


PPS fica na aliança com Collor
Freire: ''Não vai haver campanha''

BRASÍLIA - Um dia depois de o PPS de Alagoas ter anunciado que recuaria do apoio à candidatura do ex-presidente Fernando Collor ao governo do Estado, a situação voltou a ficar nebulosa. O presidente do partido, senador Roberto Freire (PE), disse ontem que não haverá intervenção no diretório estadual, mas que, apesar da aliança, o PPS não participará da campanha de Collor. Freire disse que o PPS está na coligação de Collor porque sem ela teria poucas chances de eleger um deputado federal no Estado. ''Não foi o melhor arranjo, mas não podem dizer que estamos apoiando Collor''.

Já o candidato do PPS, Ciro Gomes, que defendera a intervenção, disse que, para ele, a questão está encerrada.

Ontem, em São Paulo, a caminhada de Ciro pela Estação da Luz foi interrompida logo no início, devido a um tumulto. Ciro estava com seu vice, Paulo Pereira de Souza, o Paulinho, e do candidato do PTB ao governo, Antônio Cabrera, que foi ministro de Collor. Ele rebateu as críticas do rival José Serra (PSDB), que voltou a compará-lo ao ex-presidente. ''A população deve comparar o comportamento dos dois'', disse, referindo-se à acusação de ser ''o candidato dos insultos''.


Lula evita atacar Ciro
Candidato diz que não cabe a ele dar 'palpite' sobre acordo entre PPS e Collor

FORTALEZA - Luiz Inácio Lula da Silva (PT) evitou atacar, ontem, o adversário Ciro Gomes (PPS), durante visita a Fortaleza, no Ceará. Mesmo quando instado pelos jornalistas a falar da aliança do PPS com Fernando Collor de Mello (PRTB) em Alagoas, Lula se esquivou. ''Cada partido conquista bônus e paga ônus pelos acordos eleitorais que faz. Se o PPS decidir assim, não cabe a mim dar palpite''.

Lula também comentou os rumores sobre pesquisas eleitorais indicando Ciro isolado em segundo lugar, bem à frente do candidato José Serra (PSDB). ''Eu tenho de trabalhar corretamente para que não haja segundo turno. Em tendo, vou disputar com quem os eleitores escolherem, podendo ser o Zé Maria (PSTU), o Ciro ou o Serra'', afirmou.

De olho na tentativa de ampliação de seu arco de alianças, Lula foi recebido na Assembléia Legislativa por cerca de 80 pessoas, entre eles Paes de Andrade (PMDB), Moroni Torgan (PFL) e Eudoro Santana (PSB). Ao chegar à Assembléia, Lula brincou com funcionários da Casa: ''Eu chego aqui e não tenho direito nem a cafezinho simples? Se fosse o Ciro, tinha café expresso para ele''.

A única referência negativa de Lula ao candidato do PPS foi quando questionado sobre se as propostas econômicas de Ciro seriam mais de oposição àquelas da atual equipe do ministro Pedro Malan do que as do próprio Partido dos Trabalhadores. ''Ninguém conhece o programa econômico do Ciro. O PT não precisa dizer que é do contra. Não precisa botar na testa rótulo de oposição. Até nossos adversários sabem que somos contra o modelo que está aí. Nesta campanha, todo mundo é oposição. O governo está tão desacreditado que nem o candidato do governo é governo'', declarou Lula.

O petista incluiu discussões regionais na pauta da entrevista coletiva dada aos jornalistas na Assembléia Legislativa. Voltou a defender a recriação da Sudene, extinta pelo governo Fernando Henrique Cardoso por acumular denúncias de irregularidades. ''Cerca de 60% da arrecadação de impostos do Nordeste vêm de empresas criadas a partir de incentivo da Sudene. Em vez de prenderem os ladrões, acabaram com uma criação do (economista) Celso Furtado de 1957''.

O candidato não se disse nem a favor nem contra ao projeto de transposição das águas do rio São Francisco, que é polêmico no Nordeste, já que os Estados discutem quem seriam os prejudicados. ''Só sei que, em 1994, prometeram a vocês a mudança e até hoje não tem um copo de água do São Francisco em novas irrigações'', disse.

À noite, Lula fez comício na praça José de Alencar, em Fortaleza. Hoje, parte para João Pessoa, na Paraíba.


Zito acusa PSDB de chantagem
Depois de entregar seu pedido definitivo de desl igamento do PSDB, ontem à tarde, José Camilo Zito, prefeito de Duque de Caxias e cabo eleitoral incensado por José Serra na Baixada Fluminense, acusou os tucanos de usarem de chantagem para tentar mantê-lo na campanha presidencial. Secretária-geral do Partido no Rio, Ana Jansen confirma que tentou falar com Zito sobre as dificuldades que a decisão do prefeito causaria às candidaturas da filha Andreia Zito, e de um de seus principais aliados, o deputado federal Heleno Augusto de Lima.

A decisão de apoiar os candidatos da Frente Trabalhista ao governo estadual, Jorge Roberto Silveira, e à Presidência, Ciro Gomes, no entanto, já estava tomada.

''Recebi um telefonema da secretária Ana Jansen, que recebeu de Sérgio Silva, assessor do Serra, a ameaça de retaliação das candidaturas da minha filha à Assembléia estadual e do dr. Heleno à Câmara, caso eu deixasse o partido'', denunciou o prefeito, após dizer-se triste e frustrado com os dirigentes nacionais da legenda por terem-no preterido na escolha do candidato ao governo do Estado do Rio.

A secretária Ana Jansen concordou que a situação de Andreia Zito e Heleno Lima ficará difícil no PSDB, após a saída do prefeito. Ela lamentou a decisão dele e disse que, embora tenha deixado um recado, sem falar com Zito, seu telefonema foi no sentido de alertá-lo para a ''posição incômoda'' de seus aliados na legenda que acaba de deixar. ''Agora, o partido vai analisar o caso'', afirma Jansen.


Garotinho quer Piva ministro
SÃO PAULO - O candidato do PSB, Anthony Garotinho, participou na manhã de ontem de debate no salão nobre da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Garotinho defendeu o crescimento e a estabilidade econômica, com o incentivo às empresas, de pequeno, médio e grande porte, através do aumento da competitividade. Essa também seria uma forma de geração de empregos.

Na palestra, Garotinho, que está em quarto lugar e segue caindo nas pesquisas, surpreendeu os presentes ao convidar o presidente da Fiesp, Horácio Lafer Piva, para dirigir seu Ministério de Desenvolvimento Econômico, caso seja eleita. ''Ele (Piva) só não vai ser meu ministro se não quiser. Ele entende muito mais de política industrial do que os outros que estão aí'', disse o candidato. Garotinho não quis comentar, depois, na entrevista coletiva que concedeu à imprensa, quem seriam ''os outros''


Governo reviverá Proálcool
BRASÍLIA - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Sérgio Amaral, anunciou ontem em Recife que o Programa Brasileiro do Álcool deverá ser ressuscitado em até dois meses. Em comunicado oficial, Amaral deixou claro que a decisão final só será tomada quando os usineiros derem garantias de que não faltará álcool para abastecer o mercado brasileiro.

''A decisão está nas mãos de quem produz. A questão é a da garantia do abastecimento à população'', disse Amaral, em referência aos problemas que decretaram o fim do antigo Proálcool, no início dos anos 90. Na época, o mercado ficou desabastecido por conta da opção dos usineiros de orientar a produção para o mercado externo.

Para evitar que a produção seja direcionada para o açúcar, em épocas de alta dos preços no mercado internacional, os usineiros apresentaram a proposta de uma contribuição semelhante à Cide, novo imposto dos combustíveis, para incidir sobre os preços do álcool e do açúcar.

Os produtores pernambucanos também voltaram a defender a fabricação do carro flexível, que opera tanto com álcool como com gasolina.


Artigos

Monarquia e capital aberto
Carlos Leoni R. Siqueira

O desenvolvimento econômico e tecnológico do mundo atual, em grande parte, só foi possível porque a captação extraordinária dos recursos necessários, através da dispersão, no mercado, das ações das sociedades anônimas, se deu sem que a lei exigisse dos investidores as responsabilidades inerentes ao seu direito de propriedade. A separação jurídica da propriedade de um bem (no caso, a companhia, detida pelos acionistas) e de sua gestão, acometida a profissionais, que por ela respondem, é o traço fundamental para que se entenda como surgiram e como funcionam as grandes empresas de capital aberto. Desinteressaram-se os acionistas de serem donos. Pretendem tão somente obter resultados oriundo de dividendos e da valorização de seu investimento. A missão precípua dos novos gestores consiste, portanto, na agregação contínua de valores.

A fim de evitar desvio ou abuso de poder pelos gestores, a lei obrigou à divisão da administração das companhias abertas em dois órgãos, com poderes diferentes (no Brasil, o conselho de administração e a diretoria), e ainda sujeitou as contas dos diretores a prévia auditoria externa independente. Os recentes escândalos de vultosas proporções, envolvendo megaempresas no mundo, evidenciam que esses mecanismos não vêm constituindo obstáculo eficaz à comissão de fraudes pelos executivos, em detrimento da empresa, de seus acionistas e da própria credibilidade do mercado de capitais. Quem devia evitar as fraudes - os boards e as auditorias externas -, não as evitou ou até mesmo contribuiu para que fossem praticadas.

A auditoria externa há muito deixou de ser independente. A maior parte das firmas oferece a seus clientes serviços de planejamento societário e tributário, de consultoria em avaliação de bens e empresas a preços de mercado (diga-se, por critérios diversos dos usados na confecção de balanços) e de intermediação nas operações de mergers and acquisitions. Essa atividade paralela é muito mais rentável do que o negócio original. E seus compradores são os mesmos executivos das empresas cujas contas precisam ser auditadas. No meu entender, a autoridade reguladora precisa agir rápida e eficazmente para impedir a perpetuação de tão óbvio conflito de interesses.

Mas ainda que a auditoria fosse eficiente e independente como deveria, a dualidade de órgãos de gestão representaria obstáculo eficiente contra desvios ou abusos de poder? Acho que não. Também nesse aspecto precisamos de ação corretiva.

O conselho de administração é um órgão colegiado, de hierarquia superior, no qual têm assento representantes de acionistas e, mais modernamente, de empregados. Suas atribuições incluem fixar a orientação geral dos negócios da companhia e eleger e destituir os diretores e fiscalizar sua gestão. Sem uma adequada competência empresarial e com conhecimento insuficiente da companhia e de seus negócios, o órgão colegiado tem se tornado inoperante. Enfraquecido o conselho, o diretor presidente acaba por concentrar, de fato, todos os poderes de decisão, quase à semelhança de uma monarquia absoluta de direito divino, com suas mazelas e seus vícios.

Tudo começa por pequenos desvios, quando o principal executivo toma ou recomenda decisões que satisfazem seu ego ou sua vontade de melhor controlar a companhia. E acaba nas grandes fraudes, derivadas de abuso de poder e onde ocorrem vultosos benefícios para os executivos e substanciais perdas para a companhia e seus acionistas.

Proponho que um profissional de mercado, com adequada competência e experiência empresarial, seja contratado como presidente do conselho. Sua contratação é permitida (eu ousaria dizer estimulada) pelo artigo 152 da Lei das Sociedades Anônimas. Esse presidente do conselho assumiria a função de coordenar a apresentação das matérias a serem submetidas às reuniões prévias de controladores, quando exigidas, às assembléias gerais ou outras reuniões de acionistas e às reuniões do conselho de administração. Sua principal função, entretanto, consistiria em conduzir as reuniões de um comitê para o desenvolvimento estratégico e de supervisão e gestão, que seria criado, sob o conselho de administração, com a fi nalidade de opinar, prévia e compulsoriamente, sobre qualquer proposta relevante ou sobre planos de ação ou estratégicos da diretoria, envolvendo a companhia, suas coligadas, subsidiárias ou unidades de negócio. O comitê, integrado por outros conselheiros e pelo diretor presidente, teria poderes ainda para acompanhar a execução das decisões tomadas ou dos planos aprovados pelo conselho, determinando à diretoria as medidas corretivas cabíveis. Outros poderes que não violassem a lei poderiam ser atribuídos ao comitê (a gestão da política de remuneração e vantagens dos diretores e gerentes, o acompanhamento da estrutura organizacional da companhia e do desempenho de seus principais integrantes, e a autorização prévia para a prática de certos atos relevantes pela diretoria, por exemplo).


Editorial

O NORTE DA ECONOMIA

O economista Pedro Malan deixará o cargo de ministro da Fazenda no dia 31 de dezembro. Foram oito anos seguidos. Raras vezes na história do país alguém ocupou por tanto tempo o posto maior da economia brasileira. Malan o fez com perícia incomum. Digam os críticos o que quiserem mas têm que dar o braço a torcer a evidências irrefutáveis. Graças em boa parte à dedicação de Malan e à sua capacidade de formar equipes competentes, o Brasil livrou-se da inflação. Itamar Franco e Fernando Henrique disputam até hoje a paternidade do Plano Real. Na verdade, porém, a estabilidade dificilmente teria sido alcançada sem a atuação decisiva de Malan, primeiro na presidência do Banco Central, depois à frente do Ministério da Fazenda.

Em entrevista ao jornal espanhol El País, Malan anunciou a disposição de mudar de vida. Explicou-se com uma frase lapidar: ''Há 36 anos sou servidor público no Brasil e, nos últimos dez, em cargos de muita tensão. Trabalho 13 ou 14 horas por dia. O Brasil é um país muito complexo, este cargo é muito desgastante e eu já o cumpri''. Costumam afirmar que elogio em boca própria é vitupério. Então, que se fale pelo ministro. No seu longo trajeto de homem público, Malan é exemplo de honestidade e credibilidade.

É curioso constatar que partem da oposição as críticas mais ácidas à gestão de Malan. Em passado não tão remoto (na virada dos anos 70 para os 80), Malan era um dos queridinhos da esquerda do Rio de Janeiro. Foi eleito para a presidência do Instituto dos Economistas com o apoio de Maria da Conceição Tavares e Carlos Lessa. Conceição o incluía carinhosamente entre ''os meninos'' que tinham alternativas para a economia brasileira. ''Os meninos'' que fizeram um ensaio no Plano Cruzado e depois acertaram a mão com o Plano Real.

Hoje, a esquerda acusa Malan de submissão ao Consenso de Washington e outras bobagens do mesmo nível. Nega-se a enxergar o óbvio: o ministro, de moto-próprio, deu prioridade absoluta à estabilidade e ao equilíbrio fiscal. Optou pela razão. Consciente do custo em termos de taxa de crescimento, acredita que foram lançadas as bases da prosperidade. Por isso, preferiu não freqüentar palanques, e, sim, comportar-se como observador imparcial da campanha sucessória.

De forma brilhante, deu o norte do debate econômico. Em resumo: a estabilidade é conquista de toda a sociedade, que não pode correr ameaça. Os candidatos à Presidência, pelo visto, entenderam a mensagem. E o país deveria agradecer a Pedro Malan.


Topo da página



07/16/2002


Artigos Relacionados


Papaléo registra sucesso de administrações tucanas no país

AGU assegura apreensão de material explosivo no RN

PF e PM realizam apreensão de 1.780 kg de maconha em São Paulo

CPI consegue mandado de busca e apreensão

PF bate recorde de apreensão de drogas em 2013

PF realiza maior apreensão de cocaína do ano no Pará