ARLINDO PORTO COBRA RIGOR NO COMBATE À FEBRE AFTOSA
Os países desenvolvidos, observou o senador, que compram os produtos pecuários brasileiros já são, normalmente, muito exigentes e impõem barreiras fito-sanitárias rigorosas aos produtos que adquirem dos países do Cone Sul. Com as recentes notícias, Arlindo Porto teme que o protecionismo torne-se ainda maior e venha a prejudicar os produtores brasileiros.
Para impedir a queda das exportações, o senador sugeriu que o governo, em conjunto com a iniciativa privada, adote um sistema de vigilância sanitária, em conformidade com as prescrições internacionais, para combater a aftosa e outras doenças que afetem os rebanhos. Ele recomendou rigor na fiscalização e no controle das condições dos animais e também a adoção de mecanismos de certificação de origem e qualidade de seus produtos. Para o senador, essas ações devem, inclusive, estender-se aos países que compõem o Mercosul.
- Creio mesmo, que este objetivo deva ser continental e não só brasileiro. Com os milhares de quilômetros de fronteira seca com nossos vizinhos, ou limites por rios de fácil transposição, é praticamente impossível impedir a migração de rebanhos - salientou.
Arlindo Porto citou ainda diversos dados para mostrar o potencial do país no setor de agronegócios e previu que, se forem mantidas e ampliadas as conquistas já alcançadas na erradicação da febre aftosa, o Brasil terá condições, em cinco ou seis anos, de tornar-se o maior exportador de carnes do mundo, com receita em torno de mais de R$ 6 bilhões em carne bovina, suína e de frango.
14/09/2000
Agência Senado
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