Armando Monteiro reclama de taxa de juros e gastos públicos




O senador Armando Monteiro (PTB-PE) considerou preocupante o fato de o Brasil despender 6,5% do Produto Interno Bruto (PIB) com o pagamento dos serviços da dívida pública. Conforme observou, a média de comprometimento das riquezas geradas pelos países emergentes com essa despesa é inferior a 2%.

O fato de o país ainda ostentar taxa de juros básica com dois dígitos também gerou protestos do parlamentar. Essas duas circunstâncias - aliadas a excessos nos gastos públicos e à demora na conclusão de reformas estruturantes, como a tributária e a previdenciária - estariam restringindo a capacidade do governo de ampliar investimentos no setor produtivo.

Seis senadores se solidarizaram com a manifestação de Armando Monteiro. Enquanto Demóstenes Torres (DEM-GO) reclamou que os gastos públicos continuam excessivos mesmo com o corte orçamentário de R$ 50 bilhões, Cristovam Buarque (PDT-DF) defendeu a quebra do círculo vicioso entre dívida, juros e gastos públicos.

Em seguida, Jayme Campos (DEM-MT) clamou por mais investimentos em infraestrutura e logística; Casildo Maldaner (PMDB-SC) reforçou o apelo por mais eficiência nas despesas públicas; José Agripino (DEM-RN) responsabilizou o custo da dívida pública pela contenção de investimentos em infra-estrutura. O senador Waldemir Moka (PMDB-MS) também dirigiu considerações nesse sentido.



05/07/2011

Agência Senado


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