ARRUDA COMEMORA APROVAÇÃO DA RESTRIÇÃO DE ARMAS



A aprovação do projeto de lei que restringe o uso e o porte de armas de fogo no Brasil, ocorrida na manhã desta quarta-feira (dia 14) na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), foi comemorada pelo senador José Roberto Arruda (PSDB-DF). Ele ressaltou a importância do entendimento entre os relatores da matéria, senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), na CCJ, e Pedro Piva (PSDB-SP), na Comissão de Relações Exteriores, que possibilitou a aprovação. "O Senado Federal não está de braços cruzados ante a perplexidade geral e o clima de violência que toma conta do país", afirmou o senador.
Arruda explicou que o projeto exclui da proibição do porte de armas de fogo moradores de área rural, praticantes de esporte de tiro, e colecionadores de armas antigas. O senador disse que não é uma solução individual que vai resolver o problema da violência, mas um conjunto de medidas que serão tomadas uma a uma. Para ele, o ideal seria não existir mais nenhuma fábrica de armas de fogo no país, pois para atender os interesses desses fabricantes, alimenta-se uma guerra civil.
- Hoje pela manhã, na CCJ, o senador Artur da Távola disse uma frase que resume tudo: "Pra que serve um revólver? Pra que serve uma arma de fogo? Só tem uma utilidade: matar, tirar a vida do ser humano". Com essa restrição, estaremos diminuindo, ao menos, o número de mortes geradas por discussões banais em que um dos envolvidos está armado - assinalou Arruda.

14/06/2000

Agência Senado


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