ARRUDA DEFENDE LIMITAÇÃO DA VENDA E PORTE DE ARMAS



Depois de registrar que as manchetes dos principais jornais de Brasília desta segunda-feira (dia 31) trataram da morte de 15 pessoas no Distrito Federal durante o final de semana, todas elas vítimas de violência, o senador José Roberto Arruda (PSDB-DF) lembrou que na próxima semana o Senado estará debatendo pareceres dos senadores Pedro Piva (PSDB-SP) e Renan Calheiros (PMDB-AL), nas comissões de Relações Exteriores (CRE) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), respectivamente, ao projeto de sua autoria limitando a venda e o porte de arma de fogo.- Espero que cada senador reflita profundamente se vamos continuar protegendo o lobby dos fabricantes de armas que se enriquecem a custa de dar uma arma para que um brasileiro mate outro, ao mesmo tempo em que as cidades vão se tornando mais violentas. Até nos Estados Unidos, país de reconhecida violência, já se limitam armas - afirmou Arruda.O assassinato de um delegado em São Paulo dentro do seu próprio carro, ao tentar reagir a um assalto, foi citado como exemplo pelo senador de que, mesmo um perito em armas tende a ter sua tentativa de defesa frustrada. Ele ressaltou que o assaltante, quando está praticando um delito, está mais preparado para atirar do que a vítima. Segundo o senador, as estatísticas apontam que o risco de um cidadão morrer em um assalto estando armado é 57% maior.Na opinião de Arruda, os senadores devem ter coragem de desarmar a população aprovando o projeto que limita o porte e o uso de armas, sob pena de contribuir para o contínuo crescimento da violência no país. A medida, associada ao aparelhamento da polícia, deve proporcionar, na opinião do líder do Governo uma relevante queda nos seus índices de violência.

04/02/2000

Agência Senado


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