Arthur Virgílio estranha regularidade de aditivos de contratos da Petrobras



O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) leu em Plenário trechos de matéria desta quinta-feira (28) do jornal O Estado de S. Paulo, a qual mostra como se tornaram rotineiros os aditivos de contratos que a Petrobras assina com empresas prestadoras de serviços ou fornecedoras de equipamentos. Citou que a refinaria Duque de Caxias (RJ) assinou 24 termos aditivos aos contratos de modernização em apenas dois anos, ou seja, um por mês.

Conforme a matéria, o contrato para construção do gasoduto Urucu-Coari-Manaus recebeu aditivos que elevaram o preço da obra de R$ 1,2 bilhão para R$ 1,8 bilhão. Arthur Virgílio leu trecho da notícia informando que "a turbinagem" do contrato da construção da plataforma P-56 pulou de R$ 2 bilhões para R$ 2,4 bilhões. Ressaltou que os dados usados pelos jornalistas Rodrigo Rangel e Christiane Samarco saíram das investigações dos auditores do Tribunal de Contas da União (TCU).

O senador afirmou que, segundo os jornalistas, os valores dos contratos das empresas são tão grandes que a direção da Petrobras "mostra alívio ao informar" que a última avaliação do TCU considerou que o sobrepreço da terraplanagem da refinaria Abreu e Lima (PE) caiu de R$ 81 milhões para R$ 53 milhões.

- Diante de tantas irregularidades, não é de estranhar o pavor de certos setores, inclusive do Parlamento, que se irritam só de ouvir falar em CPI - acrescentou. O senador pediu que seja transcrita nos anais do Senado a matéria do jornal, sob o título "Aditivos em contratos multiplicam custos em projetos da Petrobras". 



28/05/2009

Agência Senado


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