Assembléia gaúcha está entre as mais enxutas do País



Estudo realizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), apontou um ranking nacional de Assembléias Legislativas brasileiras incluindo as que mais gastam e as de orçamento mais enxuto, ou seja, não ultrapassam o limite de 3% da receita líquida estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Segundo matéria publica pelo jornal "Estado de São Paulo", domingo passado, dia 24, o Rio Grande do Sul, se situa entre os quatro estados com legislativos mais equilibrados financeiramente num ranking liderado por São Paulo, seguido de Ceará, Bahia e Rio Grande do Sul. O presidente da Assembléia, deputado Otomar Vivian (PPB), afirma que o resultado apenas confirma a orientação equilibrada da Assembléia gaúcha, assegurando total tranqüilidade para a entrada em vigor do limite de 3% já a partir de janeiro do ano que se aproxima: "Vamos manter o rumo administrativo, agindo com respeito à lei orçamentária, com uma atuação que visa, basicamente, contribuir para o desenvolvimento de nosso Estado, valorizando os impostos pagos pelos contribuintes", disse. De acordo o gerente-geral da União Nacional das Assembléias legislativas (Unale), Décio Guimarães, em entrevista ao "Estadão", o estudo permitiu "mostrar que as Assembléias não são tão esbanjadoras, como diziam os governadores, nem tão enxutas como os deputados alardeavam", ao lembrar que existem 15 Assembléias brasileiras que gastaram até 5% da receita líquida e que terão, no prazo de dois anos, de se adequarem a nova lei. Ainda segundo o "Estadão",os pesquisadores utilizaram o seguinte critério para obter a classificação: a despesa das Assembléias foi confrontada com o número de habitantes, o produto interno bruto (PIB) e a receita líquida dos estados.

12/26/2000


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