Assembléia gaúcha investigará petista
Assembléia gaúcha investigará petista
Uma subcomissão especial será criada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul para investigar o suposto tráfico de influências do petista Diógenes de Oliveira, diretor do Clube de Seguros da Cidadania, em órgãos do governo do estado. A decisão foi tomada ontem, em reunião do presidente da CCJ, Jair Foscarini (PMDB), com deputados que analisaram denúncias contra Oliveira durante o recesso parlamentar.
Oliveira já foi acusado por uma CPI de usar sua influência no governo do petista Olívio Dutra para proteger banqueiros do bicho que fizeram doações para a campanha ao governo gaúcho. As novas acusações contra ele partiram da ex-sócia na empresa Pangea Viagens e Turismo, Maria Ângela Fachini.
A CCJ deve receber nos próximos dias o parecer do deputado Manoel Maria (PTB), relator do pedido de impeachment do governador Olívio Dutra, feito pelo advogado Carlos Legendre em abril, com base nas conclusões da CPI da Segurança Pública da Assembléia, encerrada em novembro. A CPI acusou o petista de retardar a repressão ao jogo do bicho, que fazia tráfico de influência em seu governo.
Ibope mostra vitória de Ciro no 2º turno
Pesquisa divulgada ontem revela que, para o primeiro turno, apenas Lula e Serra subiram um ponto percentual
Pesquisa divulgada ontem pelo Ibope mostra que o candidato do PPS, Ciro Gomes, venceria Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, no segundo turno das eleições de outubro. O levantamento revela que a intenção de voto na sucessão presidencial está inalterada em relação à pesquisa anterior do Ibope.
No primeiro turno, de acordo com a pesquisa, Lula está na frente com 34% e Ciro se mantém na segunda colocação, com 27%. José Serra (PSDB), com 12%, permanece em empate técnico com Anthony Garotinho (PSB), que aparece com 11%.
O Ibope mostra ainda um quadro estável também para o segundo turno: Ciro venceria com 47% contra 42% do petista. Na semana passada, Ciro estava com 46%, e Lula, 41%. Lula venceria Serra e Garotinho.
A pesquisa foi realizada entre os dias 10 e 12 de agosto, com 2.000 eleitores em 145 municípios, e tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Em relação ao levantamento feito dos dias 5 a 8 de agosto, apenas Lula e Serra oscilaram. Lula estava com 33% na semana passada, e Serra, com 11%.
O candidato José Maria Almeida (PSTU) obteve 1%, os votos brancos e nulos somaram 5% e 10% dos eleitores não souberam em que votar ou não opinaram.
Segundo a especialista em pesquisa eleitoral Fátima Pacheco Jordão, o número de indecisos tem caído semanalmente. "A campanha está carregada com mais informações", avalia ela. "Os eleitores, especialmente os de baixa escolaridade e baixa renda, estão se decidindo antes mesmo do horário eleitoral, ainda que essa escolha seja provisória, como eles próprios dizem."
A Confederação Nacional dos Transportes (CNT) divulga hoje, às 11 horas, os resultados de uma nova pesquisa realizada pelo instituto Sensus, entre domingo e ontem, com 2 mil entrevistas. A partir desta semana, o Sensus passará a realizar pesquisas eleitorais para a CNT a cada dez dias.
Também o instituto DataFolha registrou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma nova pesquisa nacional. A sondagem, encomendada pela empresa Folha de Manhã, do Grupo Folha, será feitaa partir de amanhã e até sexta-feira, com 4.900 entrevistas em todo o País.
O instituto Soma fará amanhã entrevistas com 810 pessoas no Distrito Federal para apurar intenções de voto para presidente, governador, senador, deputado federal e deputado distrital.
Presidente se encontra com Candidatos na segunda-feira
Os encontros dos quatro principais candidatos à Presidência com o presidente Fernando Henrique Cardoso estão marcados para a próxima segunda-feira, no Palácio do Planalto, informou ontem a Secretaria de Imprensa e Divulgação da Presidência. O objetivo das reuniões é o de tratar da economia brasileira, do conteúdo do acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), no valor de US$ 30 bilhões, e o papel do acordo no processo de transição para um novo governo, além dos entendimentos com o Banco Mundial (Bird) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), de acordo com informação divulgada segunda-feira pelo governo.
Segundo nota do Palácio do Planalto, o encontro com Ciro Gomes, da coligação PPS-PDT, será às 12 horas; com Luiz Inácio Lula da Silva, da aliança PT-PL, às 13 horas; com Anthony Garotinho, do PSB, às 14 horas; e com José Serra, da coligação PSDB-PMDB, às 15 horas.
A intenção de Fernando Henrique Cardoso era a de fazer os encontros amanhã, mas foi impossível compatibilizar essa data com a agenda dos candidatos.
Ontem, FHC reiteirou o apelo para que os candidatos assumam suas responsabilidades. "Nós não podemos deixar que haja falta de confiança em função de uma eleição. Eleição é um processo democrático, o povo decidirá. Mas agora os candidatos têm de assumir suas responsabilidades", disse ao participar da Comissão Interministerial para a Preparação da Participação do Brasil na Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, no Itamaraty.
Ciro diz que apoio de ACM não é motivo de vergonha
O candidato Ciro Gomes (PPS), afirmou ontem não se envergonhar de contar com apoio do ex-senador Antônio Carlos Magalhães, do PFL. A declaração, feita durante uma sabatina promovida pelo jornal Folha de S. Paulo, foi uma resposta à pergunta segundo a qual Ciro teria dito, em outra ocasião, que tudo o que não presta na história republicana está ligado a ACM.
Segundo o presidenciável, essa frase não tem mais validade, já que o ex-presidente do Senado é seu aliado na campanha. "Aquilo foi dito em um momento em que tivemos um enfrentamento pessoal, relativo ao Proer. A reconciliação é valor positivo, se dá ao redor de interesses nacionais", afirmou Ciro.
Ao ser questionado sobre quem teria a hegemonia em seu grupo de apoio, o candidato respondeu que seria dele a hegemonia. "O PFL não está coligado comigo, tenho um pedaço do PFL que está coligado comigo, uma banda que rompeu com o governo federal", disse. Ele argumentou que o PFL do Paraná e de São Paulo, entre outros, não está apoiando sua candidatura. "O problema nunca foi a hegemonia do PFL no governo. Toda a política econômica passou longe do PFL. Isso foi uma coisa priorizada pelos integrantes do governo", disse.
Ciro voltou a defender seu vice, Paulo Pereira da Silva, que está sendo objeto de novas denúncias.
O que disse o candidato
Serra convida dona Ruth para ministério
A primeira-dama Ruth Cardoso agradeceu, constrangida, o convite do candidato a presidente José Serra (PSDB) para comandar um ministério da área social, caso vença o pleito presidencial. "Ele foi muito simpático, mas é fo ra da época e do tempo considerar isso", afirmou.
O convite foi feito na noite de segunda-feira, durante ato de campanha da militância feminina do PSDB no Clube Pinheiros, em São Paulo. "Depois, eu brinquei com ele, dizendo que eu queria ser ministra da Fazenda", disse dona Ruth.
A ação no clube marcou a entrada oficial da primeira-dama na campanha de Serra. Essa participação, segundo ela, deverá ser "discreta".
Além de subir em palanques, Ruth Cardoso poderá participar da publicidade eleitoral gratuita de rádio e televisão. "Aquilo que for apresentado como sendo interessante que eu faça, eu irei fazer porque estou bastante interessada em, realmente, levar essa candidatura à frente", disse.
Ela afirmou não temer a descontinuidade das ações sociais criadas pelo governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, caso um candidato de oposição vença as eleições.
PT elege como alvo presidenciável do PPS
O PT abandonou a neutralidade em relação ao candidato do PPS à Presidência da República, Ciro Gomes, e o transformou em alvo. O argumento dos ataques é parecido com o do tucano José Serra: uma possível semelhança de Ciro com o ex-presidente Fernando Collor, afirmações do candidato que vão sendo desmentidas com o passar do tempo e a coleção de seis aliados considerados conservadores, entre eles o ex-senador Antonio Carlos Magalhães, candidato ao Senado pela Bahia.
O PT vinha mantendo a neutralidade para evitar desgastes políticos que pudessem afugentar possíveis aliados no segundo turno. Mas, desde que a posição do candidato do PPS se consolidou em segundo lugar nas pesquisas eleitorais, a orientação petista mudou.
Primeiro, a Fundação Perseu Abramo, uma organização não-governamental do PT, começou a fazer análises a respeito do perfil de Ciro e conclui que sua força, baseada numa postura oposicionista radical, pode ser também a sua perdição, dado o número de aliados governistas.
Ontem, pela primeira vez, o Informes, boletim da bancada do PT na Câmara, atacou o adversário. Com o título Na mira, as mentiras e contradições de Ciro, a publicação diz que a candidatura PPS tem sido caracterizada "como um retrato do vazio".
Artigos
O mesmo filme de novo
Marcelo Moura
A julgar pelas promessas de campanha, não sei qual candidato, a qualquer um dos cargos pleiteados, é o melhor. É tanta intenção boa que, como eleitor, fico com pena de ter um número limitado de votos e não poder prestigiar todo mundo com minha confiança. Tudo muito bonito, tudo muito bem explicado. Mas com um prazo de validade mais curto que o de maionese caseira.
A verdade diante das câmeras e microfones é bem diferente da verdade dos gabinetes. É como num vestibular, onde raramente o aluno sabe o que é o curso escolhido. Tem apenas uma noção. Além das decepções, existem as vicissitudes e tentações de cada cadeira disputada. Então, não é difícil entender o que acontece depois das eleições. O presidente, por exemplo, é, simplesmente, o cargo máximo da nação. E, por mais bem assessorado ou preparado que o futuro governante do País esteja, na melhor das hipóteses vai viver uma situação totalmente nova, que exige um nível de responsabilidade jamais experimentado.
A escolha de um candidato, a partir de seu discurso, é uma tarefa das mais complicadas, sobretudo numa campanha em que todos eles parecem ter uma plataforma única. Saúde, educação, segurança, emprego, qualidade de vida tornaram-se chavão nas bocas dos concorrentes. E a explicação é simples. Ninguém é bobo de dizer que vai ver se é possível melhorar determinada área ou outra. Mas, como cidadãos exigentes, sabemos que tudo isso é o mínimo que o Estado deve oferecer. Aí, como fica?
Em tempos de propostas tão semelhantes entre si, vale mesmo é avaliar o histórico dos candidatos. Não adianta dizer coisas lindas, prometer mundos e fundos, e ter na ficha uma carreira que deixe a desejar. Não é o fato de ter ascendido ao poder que vai mudar convicções ou atitudes de ninguém. Como em um jogo ou em um relacionamento afetivo, as pessoas tendem a repetir, sempre, o que fizeram antes.
Outra armadilha cada vez mais comum é a inclusão, no discurso dos candidatos, de propostas que não são atribuições suas ou que eles sequer têm condições de realizar, como mostrou reportagem do Jornal de Brasília do dia 28 de julho. A matéria era focada nos candidatos a deputado distrital e trazia ainda o desconhecimento que muitos deles têm das próprias obrigações.
É bom pensar muito em quem confiar, porque, depois de eleitos, seja por que motivo for, o que se vê são pessoas bem diferentes daquelas que se exibiam nos programas eleitorais ou outdoors. É como se a maquiagem pesada usada nas fotos borrasse.
Colunistas
CLÁUDIO HUMBERTO
Felipão vetou Pelé na TV
Para participar do último "Domingão do Faustão", o técnico pentacampeão Luiz Felipe Scolari vetou a exibição de um vídeo gravado nas ruas de Nova York em que Pelé tentava explicar por que preferiu as manchetes do mundo inteiro, ao "esquecer" de incluir o Brasil na lista de favoritos ao título, mas não esqueceu de pegar carona na festa do penta, após a final. Felipão não é bobo: para ele, as explicações de Pelé eram só uma jogada de Marketing.
Valeu a pena
A atuação do senador Jefferson Peres (PDT-AM), paladino da ética e dos bons costumes políticos, rendeu-lhe a liderança nas pesquisas de intenção de votos para o Senado, no seu Estado.
Caixa encena briga...
Após 4 anos de contrato sem licitação, no controle do bilionário negócio de loterias, embolsando comissões de apostas e tarifas pagas nas lotéricas de todo o País, a multinacional GTech agora acusa a Caixa de tentar excluí-la da nova concorrência, de R$ 1 bilhão, e ameaça ir à Justiça. Mas é tudo encenação, diz um graduado funcionário do setor de loterias da Caixa.
...para garantir a GTech
A armação é engenhosa: a GTech faz onda na imprensa, para "limpar" seu histórico no governo FhC, garante na Justiça sua presença na licitação da Caixa e a vence (após tantos anos no negócio, tem melhores condições). Tudo com "aval" do Judiciário: afinal, ninguém poderá acusar a Gtech de favorecimento, após ter sido "forçada" a buscar os seus direitos na Justiça.
A Viúva paga
A empreiteira OAS, aquela do Amigo Sogro, diminuiu o ritmo da reforma do superfaturadíssimo aeroporto de Salvador só para coincidir sua inauguração com o aniversário de ACM, a 4 de setembro. A oposição acha que é mais um gesto do genro, César Matta Pires, para se reconciliar com o babalaô.
Pensando bem...
...ACM agora quer dizer Acho Ciro Mané.
Feio não é bonito
As novas gravações envolvendo o cantor Belo com traficantes devem mudar a programação das TVs, tirando o moço dos programas de auditório e deixando apenas no noticiário policial. As fitas mostram o papo de Belo com um amigo de Elias Maluco, que matou Tim Lopes, repórter da mesma TV que hoje exibe Belo. Até quantas provas em contrário?
Ah, eu tô maluco!
Diz-me para quem telefonas que dir-te-ei que pagodeiro és.
Cadeia para Mercedes
O deputado tucano Luiz Ribeiro (RJ) pede a prisão de Ben Van Schaik, presidente Daimler-Benz no Brasil, por colocar em risco a vida de donos de veículos Mercedes-Benz. A empresa promoveu "recall branco" de peças importantes como pinos de freios e travas de cintos de segurança – sem avisar o público. Ribeiro citou documentos da Daimler recomendando que o recall fosse feito em sigilo, infringindo o Código de Defesa do Consumidor.
Apesar de você
Os adversários do ex-governador Amazonino Mendes (PFL) dizem que tão logo ele declarou seu apoio ao tucano, José Serra despencou nas pesq uisas para presidente, no Amazonas. Ciro Gomes lidera, pelas mãos de Eduardo Braga, candidato do PPS ao governo do Estado.
Juiz suspeito
Como é que pode o ministro Pedro Malan dizer que o Brasil vai "virar o jogo", se o candidato Serra não está apitando nada?
Tô fora
Apesar de a candidatura José Serra dar sinais de vida na UTI ("estertores", dizem os adversários), o prefeito César Maia finge-se de morto. Não o acompanhou no último sambinha, no Rio, nem tem falado sobre sucessão.
Ninguém segura a segurança
A Polícia Federal anunciou que poderá utilizar as academias regionais do Maranhão e Rio Grande do Sul para formar futuros policiais fardados, aqueles que o candidato Serra prometeu. Mas, esquecidos pelas academias, 1.100 agentes aprovados aguardam chamada, enquanto as fronteiras dão sopa para bandido.
Calote distrital
Há seis meses oficiais de Justiça tentam, sem êxito, notificar o deputado distrital o Marco Lima (DF) da execução do calote de R$ 17 mil que aplicou em cinco meses de aluguel da casa que ocupou no Lago Norte, em Brasília. Valendo-se da "autoridade" de administrador do bairro, ele não apresentou fiador nem garantias, e o proprietário, Edson Monteiro, entrou pelo cano.
Ministro muy amigo
José Serra anda falando mal do ministro José Cechin (Previdência), acusando-o de não atender nenhum dos seus "pedidos políticos" e de não cumprir acordos acertados pela cúpula tucana.
Charuto queimado
Está ilegalmente no Brasil o dirigível que o governo do Rio alugou para patrulhar as favelas a partir de setembro. Seria uma operação sigilosa, que foi para o espaço quando a secretaria de Segurança apresentou o charuto na TV. A empresa, com sede em Miami, ainda não tem autorização da Receita, e os advogados estão arrancando os cabelos.
Poder sem pudor
Melhor do que o céu
Quando o Senado ainda funcionava no Palácio Monroe, no Rio, o senador Dinarte Mariz (RN) costumava ali receber os conterrâneos. Mostrava-lhes o plenário, a presidência, as salas das comissões e da imprensa. Recém-chegado ao Rio, o jovem repórter Murilo Melo Filho foi visitá-lo.
- Isto aqui (o Senado) é melhor do que o céu - disse Dinarte.
- Por que, senador?
- Porque o céu foi feito para os mortos e isto aqui foi feito para os vivos.
Bem vivos, aliás.
Editorial
OS DESVIOS NA ASEFE
O caso dos desvios na Associação dos Servidores da Fundação Educacional (Asefe) é curioso: quanto mais se investiga, mais mistérios aparecem. A cada depoimento na CPI que investiga o uso de dinheiro da entidade no financiamento de campanhas eleitorais, uma nova ponta do novelo aparece. A nova tática dos ex-dirigentes parece ser a da confusão: se escudando numa alegada incompetência, eles acreditam estar se protegendo. É como se quisessem escolher o tipo de pecado pelo qual vão pagar.
O presidente da Asefe, José Eudes, se atrapalhou tanto durante as cinco horas de depoimento prestado à CPI que conseguiu o oposto do que tentou: convenceu os deputados distritais que os desvios, calculados em R$ 20 milhões, aconteceram.
Está claro que os dirigentes da Asefe tentam não apenas se proteger alegando incompetência (presunção de ignorância), mas também resguardar políticos que podem ter sido beneficiados com o dinheiro dos servidores em educação. Muito ainda precisa ser apurado pela CPI, mas que os indícios de irregularidade estão claros. Por tudo isso é ruim que Geraldo Magela, candidato ao governo do Distrito Federal pelo PT, diga na televisão que nada foi encontrado de irregular nas contas da Asefe. Ou ele está desinformado ou quer esconder algo.
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08/14/2002
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