Augusto Botelho diz que PAC 2 é obra do Estado e do povo brasileiro
O senador Augusto Botelho (PT-RR) disse estar animado com o lançamento, nesta segunda-feira (29) do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2). Ele destacou as palavras do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para quem, o programa é obra "do Estado e do povo brasileiro". O senador lembrou que tanto o presidente quanto a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, classificaram o programa como "uma prateleira de projetos para que o governo não pare nos próximos anos, independentemente de quem seja o governante".
Augusto Botelho salientou os projetos de cunho social previstos no PAC 2 como a construção de 2 milhões de casas populares, sendo que 60% delas - 1,2 milhões de unidades, em que serão investidos R$ 71,7 bilhões - destinam-se a famílias que ganham até R$ 1.395, Outros R$ 30,5 bilhões serão destinados, ressaltou o senador, à transformação de favelas em casas populares, por meio de regularização fundiária, urbanização e saneamento básico. Em financiamento habitacional estão programados investimentos de R$ 176 bilhões, acrescentou.
O parlamentar comparou o paradigma do atual governo de fazer "crescer o bolo" e, ao mesmo tempo, dividi-lo com a população de baixa renda, diferentemente do que fez o governo FHC, que primeiro pretendia fazer "crescer o bolo", para então dividi-lo. Ele ressaltou que 20 milhões de pessoas ultrapassaram a linha de pobreza e 86 milhões ingressaram na classe média durante o governo Lula.
Augusto Botelho lembrou que ações de planejamento de longo prazo como essa foram feitas somente durante o regime militar, no governo do presidente Ernesto Geisel, e assinalou que, agora, Lula está apresentando um planejamento para o futuro que poderá levar o Brasil a um crescimento de 6% ao ano.
Apartes
O senador João Pedro (PT-AM) afirmou, em aparte, que o PAC 2 é uma "política estratégica de Estado" que está mobilizando o setor empresarial, governadores, prefeitos, senadores e deputados para a implementação de políticas que visam melhorar a qualidade de vida da população com até cinco salários mínimos. O senador reagiu às críticas da aposição e negou que o PAC 2 tenha caráter eleitoreiro.
O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), também da base do governo, reforçou que o programa tem "espírito público", com investimentos em saneamento, infraestrutura e transporte e destina a um futuro governo que poderá ser da ministra Dilma Rousseff (PT), do governador José Serra (PSDB) ou do deputado federal Ciro Gomes (PSB). O senador César Borges (PR-BA) assinalou que aquele que vencer as eleições encontrará um planejamento para os próximos cinco anos.
29/03/2010
Agência Senado
Artigos Relacionados
Augusto Botelho: Governo deve chamar o povo para o combate à inflação
Augusto Botelho comemora 22 anos do estado de Roraima
Augusto Botelho protesta por exclusão de seu estado em plano de banda larga
Além de lutar pela ética, Jefferson Péres também defendia um Estado enxuto e eficiente, diz Augusto Botelho
Augusto Botelho comemora um ano do PAC
Augusto Botelho: "PAC já é realidade em Roraima"