BB amplia bancarização da fronteira amazônica



A superintendência do Banco do Brasil no Amazonas doou para a 12ª Região Militar do Exército Brasileiro kits das unidades familiares de produção agroecológica, que serão implantados nos dez Pelotões Especiais de Fronteira (PEF) do estado.


As unidades familiares fazem parte do acordo firmado em setembro de 2009, o Fronteira Integrada, que visa a disseminação, a implementação e a gestão de ações de Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS) nas comunidades da faixa de fronteira do Amazonas, assim como o fornecimento de estrutura de atendimento bancário automatizado nos pelotões, para atender a comunidade e os militares.


Cada kit proverá uma comunidade da fronteira com criadouro de animais e canteiros de hortaliças. Os insumos da propriedade serão utilizados em todo o processo produtivo. A implantação será feita pelos 'sargentos agrários', que atuarão junto à comunidade com o objetivo de gerar mais alimento, trabalho e renda, uma vez que todo o excedente alimentar produzido o Exército comprará.


Dessa maneira, essas comunidades poderão sair do isolamento e abandonar a prática do escambo, por meio da estruturação de suas atividades econômicas, da circulação de moeda e da estrutura de atendimento bancário automatizado para a comunidade e para os militares.


Fronteira Integrada


Desde setembro do ano passado, quando foi firmado o acordo para implantar o Fronteira Integrada, o Banco do Brasil montou uma verdadeira operação de guerra para ajudar a ocupar as fronteiras do País. O banco está investindo mais de R$ 2 milhões para abrir postos bancários em locais estratégicos, no meio da floresta. Algumas localidades têm apenas 400 a 500 habitantes. As maiores têm de cinco a seis mil habitantes.


Em algumas destas comunidades o cidadão precisa se deslocar por barco por até 14 horas, dependendo da estação do ano, para sacar um benefício, como a aposentadoria.


A chegada de uma instituição bancária a uma localidade tem um grande impacto positivo na vida das pessoas, que podem desenvolver ali mesmo seus próprios negócios e recoher impostos. A iniciativa visa cobrir as lacunas deixadas pelos bancos privados, que não têm interesse em investir para abrir agências nestas regiões.



Fonte:
Banco do Brasil 

 



01/09/2010 17:07


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