Bienal da Caricatura terá obras de Calixto Cordeiro e J.Carlos



Dando continuidade aos eventos da Bienal de Caricatura,  o Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, abre as exposições  Calixto Cordeiro: Uma trajetória – Revista D. Quixote(1917-1927) e J. Carlos: 130 anos no dia 16 de janeiro.

Considerado pela critica um dos maiores nomes da caricatura brasileira,  e assinando os trabalhos como K.Lixto(1877-1957),  a exposição do Calixto exibirá  40 trabalhos originais do artista, pertencentes ao acervo do MNBA, e também de coleção particular.  A mostra, com curadoria de Pedro Xexéo e Luciano Magno,  vai apresentar  esculturas,  reproduções e revistas de época, como O Cruzeiro,  O Malho, Fon-Fon, Paratodos, Careta e Ilustração Brasileira anos 1910/20/30/40 e 1950,  apresentadas em vitrines. 

O título da exposição, Calixto Cordeiro: Uma Trajetória - Revista D.Quixote (1917-1927),  prende-se ao fato de que a maioria dos trabalhos originais é proveniente da fase em que Calixto Cordeiro publicou na revista D. Quixote, semanário carioca lançado em 1917,  em uma  fase sua considerada exuberante.  Neste período,  Calixto produz caricaturas políticas e várias ilustrações a bico-de-pena, sobre a política nacional, a primeira guerra mundial, a cena internacional, costumes e aspectos da cidade do Rio de Janeiro, datas e personalidades nacionais, etc.

Em 1917, e por vários anos, Calixto Calixto (Cordeiro, RJ, 1877, Rio de Janeiro, 1957) realiza a série O Perigo do Trocadilho para o periódico carioca D. Quixote, na qual apresenta trocadilhos ilustrados. Ressalta-se em seu trabalho o grande dinamismo das figuras. Essa capacidade de fixar o movimento permite-lhe mostrar com grande habilidade cenas muito complexas. Apenas de memória, elabora a representação de certos eventos, como uma batalha, uma tourada ou um desastre ferroviário.

Na outra exposição da Bienal no MNBA, comemora-se os 130 anos de nascimento de José Carlos de Brito e Cunha, mais conhecido como  J. Carlos.  Carioca de Botafogo,  nascido em 18 de junho de 1884,  iniciou suas atividades profissionais no periódico O Tagarela.   

Autor de uma obra versátil,  com desenhos produzidos de 1902 a 1950,  J. Carlos registrou a vida carioca da primeira metade do século em sua extensa produção artística de 48 anos.  A versatilidade do seu desenho possibilitou que se destacasse nos mais diversos gêneros do humor gráfico: caricatura de costumes, de personalidades, charge, ilustrações de textos, cartaz comercial e histórias em quadrinhos.  Durante 48 anos, revistas de  sucesso, como O Tico-Tico,   O Malho, Fon-Fon!, Para-todos, Careta, estamparam suas figuras. ‘Melindrosas' e ‘Almofadinhas' são algumas de suas melhores criações, porta-vozes de seu tempo, que esse cronista do traço retratou com humor e técnica.

Fonte:

Ministério da Cultura



07/01/2014 17:30


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