Blairo Maggi defende o fim da burocracia no país
A melhoria na qualidade de vida da população, reivindicada nas recentes manifestações populares por todo o país, passa pelo fim da burocracia, defendeu o senador Blairo Maggi (PR-MT) nesta segunda-feira (1). Em pronunciamento em Plenário, o senador chamou parlamentares e integrantes do Executivo para uma reflexão sobre como seria possível “destravar” o Brasil. Em sua opinião, a pauta positiva adotada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado nos últimos dias não deveria ocorrer apenas em razão dos protestos nas ruas, mas se tornar rotina no Congresso Nacional, com debate a aprovação de projetos polêmicos e eficientes para o país.
Blairo Maggi afirmou que nenhuma nação conseguiu se tornar de primeiro mundo sem investimentos em infraestrutura. O governo, ponderou, conseguiu assegurar à população o acesso a bens duráveis e não duráveis, como carros e eletrodomésticos. Mas, se dentro de casa a vida melhorou, do portão para fora a situação continua ruim
- De que adianta comprar o carro, se o cidadão não consegue andar com ele pelas ruas das cidades? - questionou.
O senador disse ainda não haver um único responsável pela falta de infraestrutura no país, mas uma conjuntura nacional em que todos aqueles que são ou foram administradores públicos tiveram sua participação. Daí, a importância de, neste momento, todos contribuírem para uma mudança completa dessa conjuntura. Um caminho, sugeriu, é reduzir a burocracia.
- O país tem programas, tem dinheiro para desenvolver as obras, mas a gente não consegue mais fazer com que essas coisas andem. Eu tenho dito que estamos perdendo a guerra do papel. Tudo neste país se tornou altamente burocrático – criticou.
Como exemplo, Blairo Maggi citou as obras do metrô de Fortaleza que, com projeto e recursos liberados desde 2011, ainda não foram concluídas porque o governo do estado não consegue concluir a licitação para realizá-las, diante dos recursos impetrados pelos envolvidos no processo.
Para o senador, chegou a hora de todos participarem de um “grande movimento” no Brasil para livrar o país da burocracia. Um primeiro passo foi dado pelo Tribunal de Contas da União que promoveu, na semana passada um seminário para debater a modernização da Lei de Licitações (Lei 8.666/1993). Blairo lembrou também que algo parecido já foi feito pelo governo ao propor o Regime Diferenciado de Contratações (RDC) para agilizar as obras da Copa do Mundo.
- É possível destravar o Brasil e fazer com que as coisas andem. Ficou provado com o RDC. O Congresso precisa trabalhar com olhar crítico sobre o que devemos fazer para melhorar o país - afirmou.
01/07/2013
Agência Senado
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