Bohn Gass diz que eleitor vai avaliar melhor os projetos políticos no 2º turno



O deputado Elvino Bohn Gass (PT) acredita que o segundo turno das eleições no Estado possibilitará ao eleitor avaliar mais detidamente os projetos políticos representados pelas candidaturas de Tarso Genro, da Frente Popular, e Germano Rigotto, da União pelo Rio Grande. Segundo o parlamentar, será impossível para os adversários da Frente Popular fugir ao debate programático, como aconteceu no primeiro turno. “O segundo turno, por natureza, representa um momento de polarização de idéias. Nossos adversários, até agora, tentaram de todas as maneiras escapar desta situação, mas serão obrigados a enfrentá-la nesta nova etapa”, avalia, lembrando que as disputas das quais a Frente Popular saiu vitoriosa foram em um ambiente de profunda polarização. “Temos experiência acumulada neste sentido”, arremata.

Bohn Gass considera que o segundo turno é uma nova eleição, na qual os candidatos terão tempos iguais e as propostas de cada um serão analisadas com mais rigor pela população. “Teremos tempos iguais no rádio e televisão, ao contrário do que aconteceu no primeiro turno quando detivemos apenas um quarto do espaço ocupado pelo nosso adversário”, compara.

O petista adianta que a campanha da Frente Popular deverá contrapor o projeto representado por Tarso e Lula ao liderado por Serra e Rigotto. “Vamos mostrar à população que o projeto que está sendo rejeitado em nível nacional conta com um postulante ao Piratini, que foi líder do governo FHC na Câmara Federal e, portanto, um agente importante na implantação da política que levou o país ao desemprego, ao arrocho e à miséria”, ressalta. Bohn Gass sublinha que a campanha deverá lembrar que Rigotto foi um signatário do governo Britto, duplamente derrotado nas urnas. “Nosso adversário esteve ao lado do governo Britto no momento em que o patrimônio dos gaúchos era vendido, as áreas sociais sucateadas e a agricultura abandonada”, lembra.

Bohn Gass ressalta ainda que o segundo turno possibilitará ao eleitor diferenciar o que é obra de marqueteiros da realidade. “Velhas idéias e práticas disfarçadas de novo não terão chance de prosperar nesta segunda etapa do debate político, onde os eleitores irão avaliar o passado dos candidatos, seus compromissos históricos, suas posições políticas e, sobretudo, o lado em que se postaram nos grandes embates travados no Estado e no País”, conclui.

10/10/2002


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