Bohn Gass quer que Assembléia obedeça ordem de votação dos projetos



O líder da bancada do PT, Elvino Bohn Gass, fez um apelo à oposição para que preserve o regimento interno da Assembléia e cumpra a ordem de votação das matérias que estão na ordem do dia. O parlamentar considera inadmissível que setores da oposição promovam autoconvocação para aprovar a prorrogação da CPI da Segurança Pública e retardem a apreciação de vetos e projetos de lei, cuja aprovação é imprescindível para a implantação de programas do governo do Estado. Bohn Gass argumenta que há projetos do governo com pedido de urgência, com base no artigo 62 da Constituição Estadual, tendo prioridade na pauta de votações. É o caso do projeto de lei que institui o quadro de servidores de escola, que foi retirado da pauta da convocação extraordinária pela oposição e sobre o qual não houve acordo de lideranças para ser votado. "Os funcionários das escolas aguardam desde julho para que o projeto seja aprovado pela Assembléia. Não podemos admitir que setores da oposição furem a fila para votar suas proposições em detrimento do interesse do Rio Grande", aponta. Também aguardam na pauta de votações do Legislativo os vetos parciais à Lei de Diretrizes Orçamentárias, ao projeto que institui a UERGS e ao que cria o piso salarial regional. "São propostas de interesse público, que não podem ser colocadas em banho-maria pela oposição. É preciso que, em nome do bom senso, haja um esforço concentrado do Legislativo para limpar a pauta", assinala o parlamentar. O líder petista afirma ainda que não há justificativa para a demora na votação de projetos de reajuste salarial. Ele se refere ao projeto de lei que reajusta os salários do quadro geral dos servidores em 27,94% e sobre o qual não há acordo para votação. "Nosso governo está fazendo um tremendo esforço para recuperar os salários mais baixos do funcionalismo. Apresentamos o maior reajuste oferecido por um governo estadual. Não é justo que disputas políticas retardem a votação do aumento, prejudicando funcionalismo gaúcho", conclui.

09/11/2001


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