BOM MOMENTO PARA O CINEMA NÃO AMPLIA MERCADO DE TRABALHO
A situação foi exemplificada por Santeiro ao citar a atitude dos exibidores que, depois da extinção da Embrafilme, passaram a desconsiderar a lei que os obrigava a mostrar um curta-metragem antes de cada longa, fosse ele estrangeiro ou nacional. Segundo o diretor, o Ministro da Cultura, Francisco Werfort, tem evitado enfrentar esse problema por causa dos prováveis atritos que a atitude provocaria "com os aliados do cinema americano."Sergio Santeiro observou que os responsáveis pela formulação de uma política para o cinema, devem estar cientes da importância da ampliação do mercado de trabalho. "Para que futuro estamos encaminhando esses jovens estudantes de atividades audiovisuais, se não nos preocuparmos com uma perspectiva de mercado para eles?", questionou. ."
Na avaliação de Santeiro, o cinema possui dois braços: um comercial, que é mais evidente; e o outro ligado à produção cultural, onde se incluem os curtas, os documentários, a memória do cinema e a área de formação dos profissionais. No entanto - alertou - na medida em que o Brasil continuar a subsidiar o cinema feito fora do país, não conseguiremos recuperar o espaço que, inclusive, já foi nosso.
28/10/1999
Agência Senado
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