Bombas destroem bases de Bin Laden no Afeganistão



Bombas destroem bases de Bin Laden no Afeganistão

O governo britânico afirmou ontem que, após 17 dias de bombardeios ao Afeganistão, os nove campos de treinamento da Al-Qaeda, organização do terrorista Osama bin Laden, foram destruídos. Segundo o ministro da Defesa da Grã-Bretanha, Geoff Hoon, a força aérea talibã já não existe.

Ele afirmou que os britânicos vão se juntar aos americanos em operações terrestres. A ONU confirmou que um míssil dos EUA destruiu um hospital perto da cidade de Herat. O Pentágono admite a possibilidade de erro.

Diante do avanço da Aliança do Norte, a comunidade internacional discute o futuro do Afeganistão. O Paquistão pediu que Cabul seja declarada zona neutra no caso de queda dos talibãs. (pág. 1 e 28)


  • O presidente do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Mário Santos, disse ontem que a afluência de chuvas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste está em 113% acima da média histórica.

    A revisão da meta de racionamento terá como base o nível de reservatórios nos primeiros dias do mês que vem. Segundo o Governo, o aumento de tarifas para compensar as perdas das distribuidoras sairá junto com os reajustes anuais. (pág. 1 e 25)


  • O ministro do Esporte e Turismo, Carlos Melles, afirmou ontem que fará tudo para que o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, deixe o cargo até março. (...) (pág. 1, 33 e 36)


  • Com o anúncio hoje da saída do ministro dos Transportes, Eliseu Padilha, a ligação do PMDB com o Governo entra em momento decisivo. O partido desistiu de fazer novas indicações. Itamar Franco e Pedro Simon registraram suas pré-candidaturas. (pág. 1 e 3)


  • Os 36 países da América Latina e Caribe aprovaram a conversão de parte de suas dívidas em investimentos em programas ambientais. A proposta será levada, em 2002, à Rio+10. (pág. 1 e 8)


  • O vestibular da UFRJ, programado para domingo, foi adiado ontem pelo juiz Firly Nascimento Filho, da 5ª Vara Federal, em liminar concedida ao Ministério Público. A universidade vai recorrer. O ministro Paulo Renato não aceitou a presença do presidente do STJ, Paulo Costa Leite, nas negociações entre os professores, em greve há dois meses, e o MEC. (pág. 1, 11 a 13)


  • Os tucanos reagiram com preocupação e irritação ao discurso do governador Tasso Jereissati, pré-candidato do partido à Presidência, que defendeu anteontem mudanças na política econômica.

    O presidente Fernando Henrique não quer ver governistas falando mal do Governo. O ministro José Serra fez palestra econômica em tom nacionalista. (pág. 2 e 4)


  • O jornalista Wagner Cinchetto disse ontem ao corregedor da Câmara, Barbosa Neto (PMDB-GO), que participou, juntamente com o deputado Luiz Antônio de Medeiros (PFL-SP), do esquema de desvio de recursos arrecadados de empresas para montar a Força Sindical. Cinchetto disse que suas contas eram pagas com recursos da conta aberta pelos dois em Nova York. (pág. 2 e 8)


  • O Banco Central conseguiu derrubar a sentença judicial que afastou, no dia 4 de outubro, a diretora de Fiscalização do BC, Tereza Grossi, e o consultor da diretoria Alexandre Pundek.

    Hoje eles devem retornar ao trabalho na sede do banco em Brasília. O afastamento fora determinado até que terminassem as investigações sobre a ajuda ao Banco Marka, em 99. (pág. 2 e 25)


  • A economia brasileira poderá crescer até 3,5% em 2002, acima dos demais países da América Latina, que devem ficar na média de 2%.

    A estimativa foi anunciada ontem pelo vice-presidente do Banco Mundial (Bird) para a América Latina, David de Ferranti, que afirmou ser também essencial o fim das barreiras comerciais impostas pelas nações mais ricas. (pág. 2 e 21)



    EDITORIAL

    "Brasil 2x1" - O livre comércio é uma alavanca para o desenvolvimento quando contribui para o aumento de eficiência da economia. Na retórica, os governantes costumam concordar com essa tese, mas, na prática, pressionados por lobbies internos, acabam por resvalar para o protecionismo e criam obstáculos ao livre comércio. (...)

    O Brasil, por meio da Embraer, conseguiu penetrar em um segmento que parecia exclusivo de países desenvolvidos no comércio internacional. Por essa ousadia, sofreu represálias deploráveis do seu principal concorrente, a canadense Bombardier.

    Felizmente, no caso da suspeição que o Canadá lançou sobre a carne bovina brasileira, na crise européia do mal da vaca louca, o tiro saiu pela culatra, e o Brasil ampliou sua fatia nesse mercado. (...) (pág. 6)



    COLUNAS

    (Panorama Político - Tereza Cruvinel) - A orquestra tucana está definitivamente desafinada com a sucessão. Tasso Jereissati ganhou festa de candidato anteontem. José Serra fez discurso de candidato ontem. Ambos emitiram trinados não muito governistas. O presidente do PSDB, José Aníbal, pediu sintonia entre os candidatos e o Governo.

    Já o governador mais importante do partido, Geraldo Alckmin, de São Paulo, diz que a candidatura deveria ser discutida só em março. (...) (pág. 2)


    (Ancelmo Gois) - O Departamento de Aviação Civil proibiu ontem que empresas americanas vendam passagens na rota entre o Brasil e os EUA com preços abaixo de US$ 596 dólares (limite mínimo estipulado num acordo entre os dois países).

    Às voltas com a fuga de passageiros depois dos atentados ao WTC, American Airlines, Continental e United estão fazendo anúncios com descontos camaradas.

    A United, por exemplo, estava oferecendo passagens para Miami a US$ 488 e a US$ 559 para Washington. (pág. 14)



    10/24/2001


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