Brasil investe mais de R$ 4 bilhões em Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico



Foram definidas nessa quinta-feira (22) as diretrizes para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) em 2013. Representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), da comunidade científica e do setor empresarial aprovaram o plano de investimento do próximo ano. As definições orientam os comitês gestores dos fundos setoriais, que se reúnem ao longo da primeira quinzena de dezembro.

“O FNDCT não é o nosso único fundo, mas é fundamental, porque seus projetos contemplam essencialmente a ampliação e a qualificação da base em ciência e tecnologia, além da subvenção econômica”, disse o titular do MCTI e presidente do fundo nacional, Marco Antonio Raupp. “A perspectiva é que 2013 seja um ano bom para o desenvolvimento de nossas atividades, porque temos a decisão da presidenta [Dilma Rousseff] de utilizar plenamente o fundo.”

Raupp destacou a recuperação do FNDCT, após restrições orçamentárias em 2011 e 2012. “Toda a nossa ação neste ano foi na linha de estancar esses cortes, e eu diria que eles foram atenuados por uma política agressiva, que começou em 2011”, avaliou. “Uma coisa muito importante foram os recursos financeiros que nós conseguimos quando houve manifestação das comunidades científica e empresarial. Isso sensibilizou e conscientizou o governo, puxado pela política do Plano Brasil Maior, na qual ciência, tecnologia e inovação aparece como um eixo estruturante ao desenvolvimento do País.”

“Esse volume de preocupações com a inovação, vindo de todos os lados, levou o governo, especialmente a presidenta da República, a aprovar o pleno uso do FNDCT”, completou Raupp. “Uma única vez na história desse país o FNDCT foi usado sem restrições – em 2010, último ano do governo Lula, após um ciclo preparatório de quatro anos, quando a execução subiu gradativamente.”