Cabral: Jorge Amado sempre lembrava as injustiças sociais



O senador Bernardo Cabral (PFL-AM) observou que Jorge Amado destacava que as homenagens que recebia "ficavam sempre abaixo das injustiças pelas quais ele bradava e também tinha sido vítima". "Ele não é apenas um baiano que se foi. Ele é o brasileiro que perdemos."

Cabral disse que guarda com carinho o livro Capitães de Areia que lhe foi enviado por Jorge Amado, com uma dedicatória em que o escritor fala da admiração antiga que tinha pelo parlamentar do Amazonas. "Ele era homem ligado ao mar e, já ao final, se recolheu à Bahia, assim como um marinheiro ancorado no cais de tantas recordações".

07/08/2001

Agência Senado


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