Caixa alia função social a bom desempenho, diz Jucá



Ao procurar aliar função social a bom desempenho econômico, a Caixa Econômica Federal (CEF) tem conseguido se firmar, desde os tempos do Império, como um dos mais importantes instrumentos governamentais de democratização do acesso ao crédito e viabilização de programas sociais. A constatação partiu do senador Romero Jucá (PMDB-RR), que vê, na história da instituição, a prova de que é possível colocar o capital financeiro como aliado, e não como algoz, do povo brasileiro.

Desde a sua fundação pelo imperador Dom Pedro II, em 1861, a Caixa tem como missão conceder empréstimos a juros mais baixos e incentivar a poupança popular, comentou Jucá. E, ao priorizar investimentos nos setores de habitação, saneamento básico, infra-estrutura e prestação de serviços, a instituição procuraria direcionar seus principais programas para a população de baixa renda, -dando uma face mais humana ao nosso sistema bancário-.

- Estando presente em todos os 5.561 municípios de nosso país, a Caixa viabiliza transferência de renda para 7,2 milhões de brasileiros, totalizando mais de 114 milhões de pagamentos no primeiro semestre deste ano - relatou. Enquanto avança na implementação de programas sociais, observou o senador, a instituição não descuida do desempenho econômico, tendo obtido R$ 860 milhões de lucro líquido de janeiro a junho de 2003, montante 52% superior ao aferido no mesmo período do ano anterior.

Além de contar com uma carteira imobiliária com 1,3 milhão de contratos, avaliada em R$ 50 bilhões, a CEF detém, hoje, 50% do total de financiamentos do país; já superou a marca de 800 mil novos correntistas no programa -Conta Caixa Aqui-, que promove a inclusão no sistema bancário de trabalhadores com renda mensal de até três salários mínimos; e libera, por meio do Programa de Integração Social (PIS) ou do Seguro-Desemprego, cerca de 65 milhões de benefícios para mais de 40 milhões de pessoas ao ano.



12/12/2003

Agência Senado


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