Jucá elogia papel da Caixa Econômica como veículo de inclusão social



O senador Romero Jucá (PMDB-RR) destacou o papel da Caixa Econômica Federal (CEF) como um banco popular e uma agência de desenvolvimento econômico e social, com 55 mil funcionários e 16 mil pontos de atendimento em todo o país, além de inúmeros financiamentos nas áreas de saneamento básico, habitação, infra-estrutura e gestão urbana. O senador fez uma análise das causas do fracasso dos vários governos brasileiros em suas tentativas de reduzir as desigualdades sociais e tornar o Brasil um país mais justo.

Segundo Jucá, os instrumentos usados desde o período Getúlio Vargas, passando pela chamada Era JK, até as tentativas de inserção global dos dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso, foram todos insuficientes para resolver o problema da pobreza. Diante do fracasso das políticas sociais dos governos, sustenta o senador, fica ainda mais evidente o papel fundamental da Caixa Econômica, fundada em 1861 e que, desde essa época, desenvolve atividades de combate à pobreza e à exclusão social no Brasil.

A Caixa tem mais de 25 milhões de clientes, é o único banco presente em todos os municípios do país e, só no primeiro semestre do ano passado, informou Romero Jucá, fez mais de 158 milhões de pagamentos de programas sociais do governo federal. "A atuação da Caixa ultrapassa em muito as funções bancárias tradicionais de depósito e empréstimo pois, além de administrar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), com volume de recursos de cerca de R$ 95 bilhões, a Caixa também promove a inclusão social e contribui para garantir o pleno exercício da cidadania", disse Jucá.

O senador citou ainda a caderneta de poupança da Caixa, o mais popular meio de poupança do Brasil, as transferências de benefícios sociais, os financiamentos do mercado imobiliário para todas as classes sociais, e a inclusão de 750 mil novos clientes com contas simplificadas em apenas cinco meses. "Gente que não precisa comprovar vínculo empregatício formal, residência fixa ou fonte de renda", lembrou Jucá, enumerando também os tradicionais penhores, a juros baixos, e as loterias administradas pela instituição.



20/02/2004

Agência Senado


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