CÂNDIDO PROTESTA CONTRA ASSASSINATO DE PREFEITA E LEMBRA MARIGHELLA
- São exemplos que devem inspirar as novas gerações, nesses tempos em que a principal tarefa daqueles que querem uma outra sociedade humana, sem fome, opressão e miséria é resistir ao pensamento único neoliberal e organizar a maioria dos seres humanos, na direção de um novo projeto histórico - resumiu.
Após fazer um histórico da vida de Marighella, que teve sua morte reconhecida como execução pelo Estado brasileiro em 1996, o parlamentar carioca destacou a luta do contra o regime ditatorial, instalado no Brasil a partir de 1964, "para construir um Brasil livre, soberano e feliz."
Dizendo-se ainda "abalado e indignado" com o assassinato da prefeita de Mundo Novo - executada com seis tiros na própria casa na frente do marido e da filha de sete anos - Geraldo Cândido afirmou que Dorcelina Falador, além de administradora competente, destemida e combativa, detinha 83% de aprovação popular e foi morta porque "ousou desafiar o poder do narcotráfico e do latifúndio".
O senador pelo Rio de Janeiro cobrou das autoridades federais maior empenho na investigação do assassinato, e congratulou-se com o governador do Mato Grosso do Sul, Zeca do PT, que prometeu fazer "o possível e o impossível para apurar e punir os responsáveis pelo crime". Geraldo Cândido leu a declaração do presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Reginaldo Castro sobre o incidente.
- O crime organizado está escrevendo a agenda do país. O bárbaro assassinato da prefeita Dorcelina Falador foi praticado por criminosos, que têm certeza da ausência absoluta do estado nas questões de segurança pública - comentou o presidente da OAB.
05/11/1999
Agência Senado
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