SUPLICY PROTESTA CONTRA ASSASSINATO DE SEM-TERRA
Conforme relato lido pelo senador, o crime ocorreu numa emboscada, quando os trabalhadores passavam por uma estrada. Pistoleiros da região teriam sido os responsáveis pelo ataque, no qual o lavrador foi morto com vários tiros na cabeça. De acordo com o mesmo relato, no dia 7 de maio de 1999, Sebastião Maia e sua família foram despejados da Fazenda Rio Novo, localizada no mesmo município. Na ocasião, sua mulher, Adelina Ventura foi torturada pela Polícia Militar e denunciou os maus tratos diretamente ao então secretário Nacional de Direitos Humanos, hoje ministro da Justiça, José Gregori.
Segundo Suplicy, Adelina relatou ao Gregori detalhes da ação policial. "Nós tava (sic) dormindo, quando eles chegaram gritando muito alto: polícia, polícia. Quem é a mulher do Tiãozinho, aqui?" O depoimento, na avaliação do senador, é um indício de que o trabalhador era um homem marcado pela polícia.
21/11/2000
Agência Senado
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