CÂNDIDO QUER SABER O QUE O BRASIL FAZ PELA INDEPENDÊNCIA DO TIMOR
Geraldo Cândido afirma que, a despeito dos elementos de ligação entre os dois países, o Brasil teve participação tímida no processo de independência do Timor. Aqui, a luta pela libertação do Timor começou, segundo o senador, por iniciativa das organizações não-governamentais e dos movimentos de direitos civis e de direitos humanos.
- Nos conselhos da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil sempre votou com posição favorável ao Timor e condenou a invasão da Indonésia ao país em 1975. Mas também é verdade que a diplomacia brasileira precisa adotar uma posição mais incisiva, pois as declarações, até agora, sobre a situação de independência do Timor Leste foram insuficientes. Pela lentidão das decisões, estamos perdendo a oportunidade de assegurar o resultado do plebiscito, preservando a autonomia do povo timorense - alertou Geraldo Cândido.
O senador observou que nesse período de transição para a independência o Timor Leste será administrado provisoriamente pela ONU, que indicou para chefe das operações o brasileiro Sérgio Vieira de Mello.
26/10/1999
Agência Senado
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