Carlos Lupi e dirigentes sindicais reúnem-se com senadores
O presidente interino do Senado, Tião Viana, recebeu na manhã desta terça-feira (4) o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, e dirigentes sindicais interessados na discussão do projeto de contribuição negocial que o governo enviará ao Congresso para substituir a contribuição sindical obrigatória hoje paga pelos trabalhadores.
Os três relatores do projeto que preservou a contribuição sindical, aprovado na semana passada pelo Senado - senadores Lúcia Vânia (PSDB-GO), Francisco Dornelles(PP-RJ) e Paulo Paim (PT-RS) - também estiveram presentes ao encontro. Na ocasião, Tião Viana disse que ninguém se opõe a uma reforma que venha modernizar normas legislativas, desde que isso tenha densidade.
Ao deixar a reunião, o ministro do Trabalho se disse responsável pelo acordo exaustivamente discutido que propiciou a aprovação da matéria pelo Senado. E anunciou que, até fevereiro do próximo ano, será enviado ao Congresso, em regime de urgência, projeto com uma nova regulamentação para a contribuição sindical.
Carlos Lupi informou que a intenção do governo é fixar essa contribuição em não mais que 1% do que o trabalhador ganha por ano, o que significará que, se o profissional ganhar R$ 12 mil em um ano, pagará R$ 120,00 como contribuição sindical. Também em entrevista, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) disse que esse valor é muito baixo e ficará bem aquém da contribuição de um dia de salário por ano, atualmente paga pelos trabalhadores sindicalizados.
04/12/2007
Agência Senado
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