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O senador, que preside a Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), lembrou que o modelo vigente de consumo aponta problemas nas áreas sociais, econômicas e ambientais. Ele citou como problemas a grande quantidade de pessoas socialmente excluídas em todo o mundo, a necessidade de intervenção do Estado no mercado e "sinais claros de que o planeta está doente".

Para ele, as consequências das mudanças climáticas não são problemas que os países vão resolver isoladamente, mas com "um modelo de governança global", que fortaleça a inter-relação entre eles. Uma solução apontada pelo senador foi a transferência de tecnologia dos países desenvolvidos para os países em desenvolvimento, tanto para o melhor aproveitamento das matrizes energéticas quanto para a adoção de fontes alternativas de energia. O senador lembrou também medidas já adotadas pela União Européia, como a incorporação do chamado custo ambiental aos custos de produção de um produto.

Casagrande afirmou ainda que o Brasil e demais países também contribuirão para esse novo modelo com a cobrança da assinatura, por parte dos países desenvolvidos, do COP 15, em 2012, na Dinamarca. Esse deverá ser o novo pacto sobre o clima que substituirá o Protocolo de Kyoto, pelo qual os países signatários se comprometeram a reduzir a emissão de gases do efeito estufa.

O Fórum Brasil-Europa é organizado pela Universidade de Brasília (UnB), Fundação Konrad Adenauer e Grupo Parlamentar Brasil-União Européia, com o apoio da Delegação da Comissão Européia no Brasil.

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