Mercadante defende modelo de "novo desenvolvimentismo"



O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) acredita que o país está pronto para colocar em prática um modelo de "novo desenvolvimentismo", que aliaria um ritmo mais acelerado de crescimento econômico - com estabilidade e sustentabilidade fiscal, cambial e ambiental - ao aprofundamento de uma política de inclusão social e distribuição de renda, saber e cultura. Na sua opinião, este é o desafio posto ao segundo governo Luiz Inácio Lula da Silva, que teria no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) um importante avanço nessa direção.

- Esta é uma oportunidade única. Estamos diante de um cenário muito promissor no país, que combina democracia plena com estabilidade econômica, crescimento moderado e mudanças nos índices de distribuição de renda - avaliou, em pronunciamento nesta terça-feira (17).

Se o primeiro mandato do presidente Lula foi encerrado com um crescimento médio do PIB (Produto Interno Bruto) de 4,1% ao ano, Mercadante afirmou que a meta deve ser ampliar esse índice para 5,6% ao ano. Também considerou possível a redução do superávit primário, que chegou a quase US$ 150 bilhões ao final do governo passado, e correta a prioridade dada a investimentos em energia no PAC.

- Se não avançarmos aí e houver um crescimento econômico acelerado, o país vai ter outra crise energética a partir de 2009 - advertiu.

Em aparte, o senador Edison Lobão (DEM-MA) também disse que ou o país alcança um padrão energético eficiente, ou não irá a parte alguma. O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) destacou, em seguida, a necessidade de acordo entre governo e oposição para acelerar a votação no PAC no Congresso. Para Mercadante, é fundamental o Senado montar uma agenda para o país que inclua reformas política e previdenciária, segurança pública, PPP's (Parcerias Público-Privadas) e marco regulatório.



17/04/2007

Agência Senado


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