Casildo Maldaner afirma que possibilidade de privatização do Besc tem revoltado os catarinenses
- O prejuízo vai ser passado para o povo - alertou.
Na avaliação do senador, para quem é inaceitável que o banco seja vendido, o Besc é patrimônio dos catarinenses, cumpre uma função social ao estar presente nos 293 municípios do estado e permite, por exemplo, que idosos não tenham que se deslocar para outras cidades a fim de receber suas aposentadorias.
Casildo Maldaner acrescentou que a instituição bancária atende aos excluídos e fomenta os pequenos negócios, além de ajudar na interiorização do desenvolvimento do estado. A perspectiva de que o Besc seja privatizado deixa apreensivos os usuários das pequenas agências do interior, que podem ver fechadas as portas do banco que freqüentam, disse. O senador também afirmou que, com a privatização, as famílias dos 5.000 funcionários do banco correm o risco de perder o emprego.
O parlamentar defendeu o "enxugamento" do banco, a criação de um plano de demissão voluntária e a correção das irregularidades, como as constatadas em depoimentos da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAS).
Se o Banco do Brasil é visto como um dos símbolos do país, o mesmo acontece com o Besc em Santa Catarina, disse Casildo Maldaner. Ele acusou o governo de Esperidião Amin de tratar o banco com descaso e incompetência. O parlamentar entende que, quando fala em privatização do Besc, o governo não leva em conta a importância social da instituição e com isso demonstra só se preocupar com questões econômicas.
06/04/2001
Agência Senado
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