Centrais Sindicais lançam a 4ª Marcha da Classe Trabalhadora



A Força Sindical, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outras três centrais sindicais lançaram, nesta quarta-feira (7), a 4ª Marcha da Classe Trabalhadora, que acontecerá no dia 5 de dezembro. As principais reivindicações são: a redução da jornada de trabalho sem corte no salário, mais e melhores empregos e o fortalecimento da seguridade social e das políticaspúblicas. Após o evento, realizado no auditório Petrônio Portela, os sindicalistas encaminharam a pauta de reivindicações ao presidente interino do Senado, Tião Viana, e ao presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia.

Segundo o presidente da CUT, Arthur Henrique da Silva Santos, a redução da jornada de trabalho é um ponto importante para a geração e a formalização de empregose, também, para que a produtividade das empresas possa ser compartilhada com os trabalhadores de uma forma mais justa. De acordo com Arthur Santos, são esperados para a marcha cerca de 50 mil trabalhadores.

Para o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força, outros pontos a serem destacados são a criação e a melhoria de empregos. Segundo o parlamentar, o trabalho infantil e o trabalho escravo representam a precariedade da estrutura do mercado de trabalho brasileiro, atrapalhando o desenvolvimento do país, além de denegrir a imagem do Brasil internacionalmente.

- Se o país pretende crescer em termos de biocombustíveis, precisa levantar essa questão do trabalho escravo e infantil - afirmou Paulinho da Força.

Os sindicalistas também acompanharão o debate e a votação, na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), do projeto de lei que regulamenta as centrais sindicais, que passará a trancar a pauta no dia 1° de dezembro. De acordo com o presidente da CUT, a central defende, desde o início, o fim do imposto sindical com a criação de outra contribuição. Segundo Arthur Santos, o debate com os senadores sobre a proposta está indo bem, mas se espera "que o debate seja representado na legislação".

Participaram também do evento o presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Antonio Fernandes dos Santos Neto e representantes da Nova Central Sindical de Trabalhadores e da União Geral dos Trabalhadores (UGT).



07/11/2007

Agência Senado


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