César Borges acusa Waldir Pires de perseguição aos prefeitos baianos



O senador César Borges (PFL-BA) acusou o controlador-geral da União, Waldir Pires, de não cumprir suas obrigações constitucionais e de promover uma perseguição a prefeitos que não são do PT, principalmente aos do PFL e da Bahia.

- Ele tem usado um aparato espetaculoso, com sirenes, policiais e muito barulho, para fiscalizar prefeituras baianas, mas não fiscaliza nenhuma do PT.

Para César Borges, Pires quer desviar a atenção da mídia de irregularidades da Corregedoria-Geral da União, já constatadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

- Onde estava a Corregedoria e onde estava Waldir Pires quando surgiram as denúncias sobre favorecimento de construtoras no Ministério dos Transportes? Onde estava Waldir Pires quando surgiu a primeira denúncia sobre Waldomiro Diniz, em junho de 2003, na revista IstoÉ? Onde estava Waldir Pires quando Sandra Starling denunciou irregularidades na terceirização de serviços no Ministério do Trabalho? - perguntou César Borges.

Em aparte, o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) disse que Pires é "um atrasado mental", uma espécie de "falsa Anadyr, um derrotado político ressentido, que foi expulso da Bahia pelo povo perseguido por ele", disse o senador, numa referência à ex-titular da pasta durante o governo Fernando Henrique Cardoso, Anadyr de Mendonça Rodrigues.

César Borges acrescentou que o controlador-geral da União "é um homem amargo" e sugeriu que ele "peça para sair", como fez quando era governador da Bahia, para aderir à candidatura de Ulysses Guimarães à Presidência, em 1989, e conduzi-lo a uma derrota humilhante, "com votação menor do que a do Enéas".



23/03/2004

Agência Senado


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