César Borges questiona nomeação de superintendente paraense para a Ceplac
O senador César Borges (PR-BA) questionou, em pronunciamento nesta terça-feira (8), o afastamento do superintendente da Comissão Executiva do Plano de Lavoura Cacaueira (Ceplac), Gustavo Moura, que é baiano, e a indicação do novo superintendente, Jay Wallace Mota, que é paraense. Para o senador, a substituição "revela o desprestígio" da Bahia em relação à produção cacaueira no atual governo. O senador disse que "por ser o berço da produção de cacau e por ter instalado uma comissão nacional com essa finalidade, o estado merecia, pelo menos, indicar o novo dirigente da Ceplac".
César Borges lembrou que Gustavo Moura ocupou o cargo desde o início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, acrescentando que os produtores de cacau e os políticos baianos estavam satisfeitos com o seu desempenho e certos de sua continuidade à frente da Ceplac. Para o senador, o fato é de se estranhar, no momento em que o governo anuncia um PAC do cacau, que objetiva reduzir os efeitos da praga "vassoura-de-bruxa" e otimizar a produção do cacau na Bahia.
- Ora, os baianos construíram a Ceplac sem participação do governo federal. Só com os produtores locais. Qual a razão de se entregar a superintendência desse órgão para um representante do Pará? - indagou o parlamentar, dizendo que o novo superintendente teria declarado que o Pará será o maior produtor de cacau, superando a Bahia, de acordo com metas traçadas na administração da Ceplac.
Pesar
César Borges também requereu voto de pesar pelo falecimento do ex-deputado estadual pela Bahia Horácio Matos, ocorrido na segunda-feira (7), em Salvador. O político baiano cumpriu quatro anos de mandato na Assembléia Legislativa do estado, sendo três deles pelo extinto Partido da Frente Liberal (PFL), que se transformou em DEM e foi comandado na Bahia pelo senador Antonio Carlos Magalhães.
08/07/2008
Agência Senado
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