Citibank avisou sobre conta de Maluf



Citibank avisou sobre conta de Maluf O Citibank foi o responsável pela informação fornecida às autoridades suíças sobre as movimentações financeiras do ex-prefeito paulistano Paulo Maluf (PPB) e de sua família em Jersey, paraíso fiscal no canal da Mancha. Na edição de 10 de junho, a Folha revelou a existência de depósitos ilegais em nome de Maluf e de familiares dele no exterior. Todos negam possuir o dinheiro (leia abaixo). Segundo o governo da Suíça, Maluf abriu, em julho de 85, uma conta no Citibank do país e, em janeiro de 97, a transferiu para o mesmo banco em Jersey. Segundo a Folha apurou, as autoridades de Jersey foram informadas das movimentações suspeitas de Maluf pelo governo suíço, que, por sua vez, recebeu o comunicado de que elas ocorreram do Citibank. Vítimas do nazismo Até 1997, a Suíça era considerada o país mais seguro para o depósito de dinheiro ilícito, por conta de suas rígidas leis de sigilo bancário. Naquele ano, foram descobertas as contas inativas de judeus vítimas do nazismo e confirmou-se que, entre 1940 e 1945, bancos suíços haviam "lavado" o dinheiro saqueado por Adolf Hitler -reservas em ouro dos países ocupados e jóias dos judeus detidos e mortos. Por causa da pressão internacional, a Suíça flexibilizou suas regras de sigilo bancário e obrigou as instituições financeiras a informarem à sua unidade de inteligência financeira sobre a realização de operações financeiras suspeitas. Foi justamente em 1997 que Maluf transferiu os depósitos que tinha no Citibank suíço para a agência do Citibank em Jersey. Ao verificar a transferência de grande volume de dinheiro -cerca de US$ 200 milhões (equivalente a pouco mais de R$ 510 milhões), segundo a Folha apurou- da Suíça para Jersey, os funcionários do Citibank tiveram que comunicar a operação ao Escritório para Registros de Lavagem de Dinheiro da Suíça. Se não o fizessem, responderiam criminalmente, segundo as leis suíças. O Escritório para Registros de Lavagem de Dinheiro comunicou o caso ao Ministério Público de Genebra. O procurador Jean-Louis Crochet deve decidir nos próximos dias se abre um inquérito criminal para investigar Maluf por suposta prática de crime de lavagem de dinheiro (ocultar a natureza de dinheiro ilícito para fazer com que ele tenha aparência de dinheiro lícito). O escritório informou o caso a Jersey e, posteriormente, ao Brasil. A ilha confirmou a existência dos depósitos, pediu informações sobre Maluf ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) e bloqueou o dinheiro do ex-prefeito, a pedido das autoridades brasileiras. Em agosto, três advogados de Jersey haviam dito à Folha que a informação sobre a conta havia surgido fora do paraíso fiscal. Eles dizem que jamais tiveram conhecimento de um caso de vazamento de informação de conta, já que a manutenção do sigilo é um dos diferenciais da ilha. Os advogados afirmaram que a polícia do paraíso fiscal só começou a investigar o caso porque recebeu uma denúncia de fora. O Ministério Público espera que as autoridades de Jersey enviem ao Brasil nos próximos dias uma confirmação oficial sobre a existência das contas de Maluf. O juiz-corregedor do Departamento de Inquéritos Policiais de São Paulo, Maurício Lemos Porto Alves, determinou a expedição de ofício à Jersey para que as informações sejam requisitadas. Ex-prefeito diz que nunca teve conta em Jersey O ex-prefeito paulistano Paulo Maluf (PPB) declarou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não tem e que nunca teve contas na Ilha de Jersey ou na Suíça. Maluf também nega ter tido ações de empresas estabelecidas nas Ilhas Cayman ou em qualquer outro paraíso fiscal do mundo. O ex-prefeito de São Paulo também nega ter contas no exterior, sustenta que não é beneficiário de aplicações financeiras em qualquer outro país e afirma ainda que nenhum integrante de sua família tem negócios ilegais no exterior. A Folha tentou ouvir a direção do Citibank sobre o caso, mas isso não foi possível, já que ontem foi feriado nacional nos Estados Unidos. Desde que a Folha revelou a existência de depósitos ilegais no exterior em nome do ex-prefeito, Maluf tem negado a propriedade do dinheiro. Ele insiste que, se tivesse dinheiro em qualquer paraíso fiscal do mundo, faria doação dos valores à Santa Casa de São Paulo. O ex-prefeito anunciou que iria processar os promotores de Justiça que investigam suas contas e o repórter que revelou o caso. Maluf afirma ainda que está sendo vítima de perseguição política. Maluf festeja aniversário com atletas Cercado pelos ex-jogadores Pampa e Karina e pelo ex-pugilista Maguila, Paulo Maluf (PPB) celebrou ontem seu aniversário de 70 anos com uma reunião de desagravo em seu escritório. Maguila, o ex-capitão da seleção brasileira de vôlei e a ex-jogadora de basquete foram as estrelas da festa, que, apesar de chamada de ""espontânea" por Maluf, teve banda de música contratada, faixas de apoio em frente ao prédio e horário marcado para começar. Mas nada que lembrasse os dias em que o ex-prefeito conseguia reunir políticos como Antonio Carlos Magalhães no auge de seu poder ou aparecer ao lado de Fernando Henrique Cardoso em outdoors de campanha. De Brasília, Maluf citou apenas o vice-presidente do PPB, Pedro Correa, que, segundo o ex-prefeito, representava a bancada federal e de quem o aniversariante elogiou a ""gratidão". Em um ato falho, foi o próprio deputado quem denunciou a solidão política de Maluf, uma situação que só se agrava desde a última eleição municipal. ""Muitos dos amigos não estão aqui", disse ele, para depois emendar: ""Porque ele não os convidou". Organizada para aplaudir o ex-prefeito em tempos de denúncias de uma conta em paraíso fiscal, a platéia era eclética e reuniu de crianças e idosos a sambistas e aspirantes a cantor. Logo na chegada do pepebista, a Platini Band Show, contrata por R$ 300 para um trabalho de quatro horas, tocou ""Parabéns a Você". Correria, gritos e Maluf estava cercado por lideranças de bairro. Ao som de ""Amigo", de Roberto Carlos, distribuiu beijos, abraços e posou para fotos. Os convidados foram arregimentados pelo presidente estadual do PPB, Jesse Ribeiro, que no passado já preparou festas de recepção ao ex-prefeito Celso Pitta em suas fases de baixa popularidade. Aglomerados na sala de reuniões do prédio do Jardim Europa, todos sofreram com o calor que chegou a deixar a camisa do ex-prefeito encharcada. Enquanto o pepebista discursava, gritavam palavras de apoio: ""Muito bem, Maluf". Alguns confessaram não acompanhar o noticiário sobre as atuais denúncias contra o ex-prefeito, mas ainda assim, disseram-se confiantes. ""Não estou seguindo diretamente, mas o Maluf sabe o que faz e está aqui para explicar isso para a gente", afirmou Soraia Zafarani, 27, integrante do trio ""Los Maneros", que declarou ter ido ""gratuitamente" ao local apoiar a candidatura de um pepebista a uma vaga como deputado. A coordenadora de eventos Sueli Rocha, 37, foi mais longe. Declarando-se ""fã número 11" do pepebista, em uma referência ao número de Maluf na eleição, disse conhecê-lo há dez anos, quando foi ao programa ""Porta da Esperança". Sonhava com um encontro com o ex-prefeito. Desejo realizado, nunca mais deixou de visitá-lo em datas como aniversários e Natal. Já o aniversariante fez de tudo um pouco. Encenou golpes de pugilismo com Maguila, atacou as privatizações, criticou o governador Geraldo Alckmin e se disse perseguido. ""Mas o amor é a nossa marca. (...) Neste dia de festa, em que vocês me dão a alegria de vir espontaneamente me visitar, quero dizer que só Deus, quando me levar para o outro mundo, me tira da política." Ex-gerente não sabe destino de cheques desviados O ex-gerente do Banpará (Banco do Estado do Pará) Marcílio Guerreiro disse ontem, em Belém, que não sabia do destino de cinco cheques administrativos -no valor de cerca de R$ 3 milhões atualizados- que ele assinou e que teriam ido parar nas contas do presidente licenciado do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA). Guerreiro deu um depoimento de três horas ao corregedor do Senado, Romeu Tuma (PFL-SP), na superintendência da Polícia Federal da capital paraense. Guerreiro teria assinado cinco cheques administrativos em 1984, de um total de 13, que teriam ido parar na conta do Banco Itaú, no Rio de Janeiro, movimentada por Jader. Na época, o senador era governador do Pará. O ex-gerente disse que assinava os cheques seguindo uma ordem por escrito do então chefe do departamento financeiro do Banpará, Jamil Xaud. A Agência Folha não conseguiu localizar Xaud. Jader nega as acusações. Guerreiro disse que não se arrepende de ter assinado os cheques, muito embora tenha sido demitido por conta da assinatura desses documentos. "Eu assinava os cheques como assinava outros quaisquer", afirmou o ex-gerente do Banpará. O senador Romeu Tuma pode ficar até amanhã em Belém para colher depoimentos dos ex-gerentes do Banpará Fernando Castro Ribeiro, Elieu Faustino e Nelson Ribeiro, além do ex-presidente Hamilton Guedes e do ex-gerente do departamento financeiro do banco Jamil Xaud. Obras O corregedor do Senado também vai apurar se as obras de reforma feitas na cobertura que Jader Barbalho possui no edifício Antônio Maria Fidalgo, em Belém, e na sede da fazenda Paraíso, no sul do Estado, também de propriedade do peemedebista, foram pagas com recursos desviados do Banpará. Segundo relatório do Banco Central, Jader teria desviado irregularmente cerca de R$ 7,13 milhões do Banpará. Como Lula, Itamar defende revisão de acordos de FHC O governador de Minas Gerais, Itamar Franco (PMDB), disse ontem no Rio que, caso fosse eleito presidente, descartaria uma moratória da dívida externa, mas reexaminaria todos os acordos feitos pelo atual governo. Em palestra para empresários, Itamar também afirmou que não acredita na união das esquerdas no primeiro turno da eleição de 2002 -o que, segundo ele, é um "grande erro político". Itamar negou que já seja candidato, mas, entre críticas ao presidente Fernando Henrique Cardoso, apresentou aos empresários propostas como a auditoria e revisão das privatizações, redução da carga tributária e fim da guerra fiscal entre os Estados. As declarações de Itamar foram semelhantes às feitas no Rio, na semana passada, pelo pré-candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva. Lula também disse que, se for eleito, vai rever os acordos do governo FHC. Apesar do discurso coincidente, em sua palestra na Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) Itamar disse que "duvida de que as esquerdas brasileiras se unam no primeiro turno das eleições, no ano que vem". Para ele, a desunião é um erro político, que fortalece a candidatura da situação. "É uma loucura as esquerdas acharem que é fraco um governo que controla o câmbio, os juros e que utiliza a máquina do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)." Para dar um exemplo da força eleitoral do governo, Itamar lembrou que, quando estava na Presidência, foi-lhe apresentada uma pesquisa em que Lula aparecia com 44% das intenções de voto, o ex-governador do Rio Grande do Sul Antônio Britto tinha 16% e o então ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso era lembrado por apenas 2% dos entrevistados. "E o candidato com 2% na pesquisa venceu no primeiro turno das eleições." Segundo o governador, a união da oposição só será possível caso os partidos "criem juízo", a partir das pesquisas que irão aparecer. "Mas não acredito que isso aconteça", afirmou. Itamar afirmou também que "os partidos de esquerda vão ter, quer queiram ou quer não, que se somar no segundo turno, se é que vão chegar lá". A palestra de Itamar na Firjan fez parte do Fórum de Gestão Pública Eficiente, criado pela entidade para debater temas nacionais com possíveis candidatos à presidente. Ciro Gomes (PPS) foi o primeiro a comparecer, em maio. O governador de Minas ficará no Rio de Janeiro até amanhã. Ontem, ele não falou sobre seu futuro político. Após ter desistido de concorrer à presidência de seu partido na convenção, marcada para este fim de semana, setores do PMDB cogitam a possibilidade de ele se transferir para o PDT, a fim de concorrer à Presidência da República. A ala do PMDB que apóia o governo federal deve vencer a convenção do partido. Colunistas PAINEL Sem intermediários Itamar Franco (MG) mudou novamente de idéia e decidiu participar da convenção do PMDB no próximo domingo. O mineiro diz pretender fazer um discurso "emocionado" em defesa do rompimento com o governo federal e do lançamento de seu nome à Presidência. Acima da cintura Itamar avisou a aliados que permanecerá no PMDB se o grupo oposicionista sofrer uma "derrota democrática" na convenção. Mas, se for "humilhado" ou "atacado" pelos governistas, como na convenção de 98, vai filiar-se ao PDT e apoiar Ciro ou até mesmo Lula. Pára-raios Em seu discurso, Itamar defenderá a candidatura de Maguito Vilela a presidente do PMDB. Mas o governador não fará parte da chapa. Não quer sofrer uma derrota acachapante. Preferiu indicar dois aliados para a chapa: os deputados Hélio Costa e Saraiva Felipe. Benefício indireto Aliados de Maguito Vilela estão tentando convencê-lo a não desistir da disputa pela presidência do PMDB. Alegam que, ainda que ocorra a derrota, o discurso oposicionista pode beneficiá-lo na eleição para o governo de Goiás em 2002 contra o tucano Marconi Perillo. Outros tempos Aloysio Nunes (Secretaria Geral) contou ontem a Fidel Castro que em 1959, aos 14 anos, passou várias horas em frente ao Hotel Jaraguá, em SP, apenas para vê-lo. Na época, Aloysio era militante comunista e considerava o líder cubano um ídolo. Luva de pelica O senador Sérgio Machado (PSDB), inimigo de Tasso Jereissati, esteve ao lado de FHC no palanque em Acaraú (CE). Mas se recusou a participar da inauguração do porto de Pecém, foco de suas principais críticas ao governador do Ceará. Escudo eleitoral O próximo programa de TV do PT em São Paulo, a ser exibido no dia 10 de setembro, vai fazer a defesa da gestão Marta Suplicy. O partido teme que o desgaste da prefeita paulistana, cuja administração continua com um elevado índice de rejeição, atrapalhe a candidatura Lula. Perguntas e respostas Marta gravou sua participação no programa do PT na última sexta-feira. A prefeita falou sobre alguns pontos polêmicos da sua gestão, como o aumento da passagem de ônibus e as mudanças na área da saúde. Carona amiga Pré-candidato ao governo de SP, José Genoino também terá um bom espaço no programa do PT. Com a justificativa de que é o presidente interino do partido. Renato Simões, o outro pré-candidato do partido ao governo, não teve a mesma sorte. Amargo regresso José Roberto Arruda (DF), que renunciou ao Senado no episódio do escândalo do painel de votação, voltou à cena no domingo, no jogo do Gama contra a Portuguesa. Não deu outra. O time de Brasília perdeu por 1 a 0. O ex-tucano foi vaiado. Reflexo do apagão José Muniz, presidente da Eletronorte, anunciou que a privatização da empresa não sairá mais neste ano. "Também é muito difícil que venha a ocorrer em 2002. Não há mais pressa." Príncipe da esferográfica De Flávio Dino Castro e Costa, presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil, sobre as mais de 5.000 medidas provisórias editadas pela gestão FHC: "Ele será para sempre lembrado como o governante que mais legislou solitariamente". Visita à Folha O deputado federal Aloizio Mercadante (PT-SP), secretário de Relações Internacionais do PT, visitou ontem a Folha, onde foi recebido em almoço. TIROTEIO Do senador Roberto Freire (PPS-PE), sobre Tasso Jereissati (PSDB-CE) assumir publicamente sua disposição em disputar a sucessão de FHC: - A candidatura Tasso a presidente não existe. Não é séria. Serve apenas para fazer pressão sobre o Ciro Gomes. CONTRAPONTO Questão de fé Ciro Gomes (PPS), Leonel Brizola (PDT) e Itamar Franco (PMDB) reuniram-se no mês passado num hotel no Rio de Janeiro a fim de discutir a formação de uma aliança para a eleição presidencial. Os três saíram da reunião, que durou mais de duas horas, dizendo que o encontro havia sido o "primeiro passo" para firmar a união "ainda no primeiro turno" das eleições. Ciro e Itamar afirmaram estar dispostos a abrir mão da cabeça de chapa. Ao deixar o hotel, Brizola cruzou com Domingos Leonelli, presidente do PSB da Bahia e crítico da candidatura Anthony Garotinho pelo partido. - Como foram as conversas? - perguntou Leonelli. Brizola aproveitou para ironizar o governador do Rio: - Foram ótimas. Só estamos esperando agora os socialistas virem para a aliança. Os que não aprenderam a rezar.... Editorial ABUSO SEPULTO Se tudo ocorrer conforme o previsto, o Brasil se tornará nos próximos dias, com a promulgação da emenda constitucional que limita a utilização de medidas provisórias, uma democracia melhor. O abuso desse instituto, que permite ao Executivo legislar, já vinha havia muito se afigurando como fonte permanente de preocupantes desequilíbrios institucionais. Em princípio prevista para ser usada em casos extraordinários, a relevância e urgência de que fala a Constituição, a MP entrara para a rotina da governança. Por uma espécie de espúrio acordo tácito, o Planalto seguia comodamente gerindo o Estado por decreto, e o Legislativo, fazendo as vezes de Poder usurpado, continuava furtando-se a algumas de suas mais altas responsabilidades. O governo perderá poderes agora, mas é preciso enfatizar que a grande facilidade para legislar que as MPs lhe conferiam era contraproducente para a democracia e para o próprio Executivo. Quando tecnocratas não precisam se preocupar com o encaminhamento político das medidas que concebem, tendem a ser pródigos na sanha legiferante. Acabam se desgastando à toa. Numa canetada impensada, em maio passado, o "ministério do apagão" revogou o Código do Consumidor. Dias depois, o próprio presidente teve de convocar cadeia nacional de rádio e TV para anunciar o recuo. A limitação das MPs representa, portanto, a restauração de um pilar do equilíbrio entre os Poderes. É de lamentar que o acordo que a possibilitou tenha, na prática, convertido em lei, e sem discussão, as mais de 60 medidas que tramitavam no Congresso, e permitido não só "oportunas" alterações de última hora como também a edição de novas. Mesmo assim, o saldo é positivo. A partir de agora, MPs não poderão mais ser baixadas ao bel-prazer do Planalto. Tampouco o Congresso poderá furtar-se a apreciá-las como fazia. Sana-se uma grave distorção da democracia brasileira. Topo da página

09/04/2001


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