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A idéia inicial de Cassol era incluir a fiscalização dessas usinas na agenda da subcomissão que acompanha a execução das obras da usina de Belo Monte, no Pará. A intenção do senador é evitar que os erros cometidos nas usinas do Rio Madeira não se repitam na construção de Belo Monte. Em sua avaliação, houve equívocos no planejamento das hidrelétricas em Rondônia, estado do qual foi governador por duas gestões, e que causaram prejuízos ao estado.

Como exemplo, Cassol citou o fato de o Ministério do Meio ambiente autorizar a construção das hidrelétricas sem autorizar a retirada da madeira do local onde foi instalada a obra. Só posteriormente, lamentou o senador, foi pensado o aproveitamento do material pela indústria moveleira. O apodrecimento da madeira causou prejuízo ao estado, lamentou o senador.

Os senadores da comissão não consideraram viável o acompanhamento, pela subcomissão que acompanha a execução das obras da usina de Belo Monte, também das obras de Jirau e Santo Antonio, já que estas hidrelétricas estão com as obras em estado avançado, enquanto que Belo Monte ainda depende de licenciamento ambiental.

A diligência nas obras de Santo Antonio e Jirau será concluída com relatórios sobre todos os acontecimentos da execução das obras, explicou o presidente da CMA, senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF).

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