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O presidente da comissão, senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), informou que os parlamentares devem reunir-se com o governador do estado, Confúcio Moura, e outras autoridades, além de diretores das usinas e representantes dos trabalhadores. Depois da visita, os senadores devem elaborar um relatório sobre a situação nas obras.

O requerimento para a visita foi apresentado pelo o senador Ivo Cassol (PP-RO). Além de Rollemberg e de Cassol, integram a comitiva os senadores Blairo Maggi (PR-MT), Valdir Raup (PMDB-RO), Jorge Viana (PT-AC) e Acir Gurgacz (PDT-RO).

Negociações

De acordo com informações da Agência Brasil, sindicalistas e governo negociam uma solução para que as obras sejam retomadas.Representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da construtora Odebrecht discutiram na última quinta-feira (31) propostas que serão levadas à assembleia dos trabalhadores da usina de Santo Antônio. A previsão é de que os trabalhadores encerrem a paralisação após assembléia na segunda-feira (4).

Também no dia 31, a Justiça do Trabalho inspecionou as obras de Jirau, que não foram embargadas. A construtora Camargo Corrêa, principal empresa responsável pela obra, se comprometeu a montar lan houses e farmácias nas obras, além de limpar os resíduos dos atos de vandalismo. Também ficou acertada uma indenização aos trabalhadores que perderam seus pertences após os incêndios. O retorno das atividades está previsto para o dia 11 deste mês, após nova inspeção, desta vez pela Superintendência Regional de Trabalho e Emprego.

Protestos

Ainda de acordo com a Agência Brasil, a revolta dos trabalhadores em Jirau começou há cerca de duas semanas, após uma briga entre um dos operários e um motorista de ônibus. Veículos e alojamentos foram incendiados e instalações do canteiro de obras foram depredadas. Também houve saques. Para garantir a segurança da população, foram enviados a Rondônia 600 homens da Força Nacional de Segurança.

Os protestos se estenderam à hidrelétrica de Santo Antônio, também no Rio Madeira, e a outras obras do Programa de aceleração do Crescimento (PAC). Os trabalhadores reclamam das condições de trabalho oferecidas pelos consórcios responsáveis pelas obras. 

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