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Ilimitada seria a lista de sub-relatorias se a comissão se debruçasse sobre todos os temas que a opinião pública gostaria de ver esclarecidos - mensalão, IRB, Fundos de Pensão, Furnas. Mas o fato é que a estratégia de dividir o colegiado em sub-relatorias desafogou o relator, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), e permitiu que, ao menos, fossem iniciadas investigações e discussões relevantes que deverão ser finalizadas pelas instâncias competentes.

Serraglio contou com cinco escudeiros, que aceitaram uma missão no mínimo complexa - muito trabalho a cumprir em pouco tempo. Cada um deles montou sua equipe, constituída por técnicos qualificados da própria CPI e representantes de órgãos colaboradores. Dessa forma, as sub-relatorias tornaram-se comissões independentes, com objeto, estrutura e perfil próprios. Sem perder, é claro, o vínculo com a relatoria de Osmar Serraglio, as sub-relatorias tornaram-se microcosmos dela.

Os deputados Gustavo Fruet (PSDB-PR), da sub-relatoria de Fontes Financeiras; José Eduardo Cardozo (PT-SP), de Contratos; Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), de Fundos de Pensão; Carlos Willian (PTC-MG), de IRB(Brasil Resseguros S.A.); e Onyx Lorenzoni (PFL-RS), de Normas de Combate à Corrupção, analisaram pilhas e pilhas de documentos e realizaram dezenas de oitivas em plenários esvaziados, desprestigiados pela imprensa e, muitas vezes, pelos próprios parlamentares.

Enquanto finalizavam seus relatórios, que farão parte da prestação de contas a ser apresentada por Serraglio no próximo dia 21, os sub-relatores Carlos Willian, Cardozo e Lorenzoni conversaram com a Agência Senado sobre o que essa experiência representou para suas trajetórias, para a comissão e para o país (veja matérias abaixo).

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