Com rendição completa, Taleban entrega Kunduz



Com rendição completa, Taleban entrega Kunduz

Além de dois mil soldados do Taleban, cerca de 600 combatentes estrangeiros - boa parte deles seguidores da Al-Qaeda, a organização terrorista chefiada por Osama bin Laden - renderam-se ontem aos soldados da Aliança do Norte em Kunduz, último reduto a resistir no norte do Afeganistão. O acordo de rendição havia sido acertado na semana passada, mas os estrangeiros resistiam em entregar-se, temendo ser massacrados.

Ao mesmo tempo, tribos da etnia pashtun, que se opõem ao Taleban, anunciaram ontem ter tomado o controle da cidade de Tkhat Pul, na estrada que liga Kandahar - agora o último reduto Taleban no país - ao Paquistão. (pág. 1 e A20)


  • Desde 1991 até poucos meses atrás, falar sobre a desvalorização do peso na Argentina era heresia. Mas a permanência da crise financeira e a crescente fuga de reservas tomam sua sobrevivência cada vez mais difícil. Uma pesquisa indica que 40% dos empresários são a favor de um câmbio flutuante, embora "controlado". (pág. 1 e B1)


  • Documento final da 11ª Reunião de Cúpula Ibero-Americana, assinado por 21 países no Peru, contêm veemente defesa de regras que tornem o comércio internacional menos injusto entre países ricos e pobres. Uma vitória do Brasil, seguindo linha de raciocínio que o presidente Fernando Henrique Cardoso vem defendendo dentro e fora do País. (pág. 1 e A10)


  • Uma divergência entre os ministérios da Previdência e do Planejamento deixou em alerta funcionários do INSS, que ameaçam voltar à greve se o Governo não liberar os R$ 186,6 milhões previstos no acordo. Entre outras alterações, o Planejamento excluiu da proposta 5,6 mil funcionários com cargos em extinção, o que não é aceito pelos servidores. (pág. 1 e A17)


  • Nove ex-deputados federais cassados ou que renunciaram ao cargo por suspeita de corrupção ainda recebem dinheiro público. Eles têm da Câmara aposentadorias mensais de R$ 2 mil a R$ 8 mil. Entre os beneficiados estão os "anões" do Orçamento e Sérgio Naya. A legalidade da medida é contestada na Justiça. (pág. 1 e A4)


  • "É importante distinguir entre, de um lado, ações e reformas que contribuam para o desenvolvimento do País e, de outro, políticas de privilégios especiais. As origens da nossa perversa distribuição de renda são muitas, algumas remetendo às raízes históricas do País. Mas, dentre elas, destaca-se a captura do Estado por grupos de interesse". (Armínio Fraga) (pág. 1 e B5)


  • O segundo maior terminal rodoviário do mundo (perde só para a Central Station, de Nova York) está em São Paulo e tem população flutuante diária de 90 mil pessoas. É mais do que o número de habitante de muitos dos municípios brasileiros. Junta-se a elas um batalhão de carregadores, seguranças e faxineiros, num ritmo frenético. (pág. 1 e C1)


  • A pesquisa genética brasileira é capaz de dar dinheiro, como algumas empresas já concluíram. Esse ramo está sendo procurado por investidores interessados em transformar as pesquisas feitas por universidades em produtos para o público em geral. "A biotecnologia vai estourar no Brasil e no mundo", diz o representante de uma dessas empresas. (pág. 1 e A16)


  • Será difícil o Brasil desenvolver-se nas ciências, se depender do ensino que é dado nas escolas estaduais. Há estudante encerrando o curso médio tendo entrado apenas uma vez no laboratório de química da escola, onde falta material e não cabe nem metade do número de alunos da classe. Também há falta de bons professores. (pág. 1 e A12)


  • "O cerrado, que já colhe 40% dos grãos e possui 40% dos bovinos do País, promete produzir o dobro no espaço de dez anos. A região aposta no ritmo de aumento da produtividade da última década, obtido graças à tecnologia, na expectativa de abertura às exportações brasileiras e na melhora da infra-estrutura". (Daniel Piza) (pág. 1, B10 e B11)



    EDITORIAL

    "O capital da Comunicação" - O artigo 222 da Constituição, que proíbe a participação de capital estrangeiro em nossos jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão, pode ser alterado. Na Câmara, tramita projeto de lei que permite participação de capital externo até o limite de 30%. (pág. 1 e A3)





    11/25/2001


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