Comissão Mista de Segurança vota primeiros projetos
A Comissão Mista de Segurança Pública vota nesta terça-feira (5), às 17h, os primeiros projetos selecionados pelos grupos de trabalho que analisam as 246 propostas relacionadas com o combate à violência em tramitação no Congresso Nacional. Na última reunião foi definido o calendário de votações da comissão. Esta semana serão discutidas as propostas sobre as quais já há consenso em cada grupo de trabalho.
Na impossibilidade de consenso nos grupos, o relator Moroni Torgan (PFL-CE), o presidente e o vice-presidente da comissão, senadores Iris Rezende (PMDB-GO) e Artur da Távola (PSDB-RJ), e os sub-relatores elaborarão uma pauta para votação nos dias 12, 13 e 14 de março. A idéia é apresentar os primeiros resultados dos trabalhos da comissão antes do final de março. A Comissão de Segurança tem até o dia 20 de abril para concluir seus trabalhos e votar o relatório final de Torgan.
As primeiras propostas a serem votadas devem ser as relacionadas à repressão ao crime de seqüestro. A sub-relatora do grupo que estuda os crimes contra a vida e o patrimônio, deputada Laura Carneiro (PFL-RJ), informou que há consenso sobre a necessidade de aumentar as penas para este tipo de delito. Além disso, deve ser aprovada a tipificação do crime de seqüestro relâmpago.
Os outros grupos de trabalho tratam de alterações na Lei de Execuções Penais; do crime organizado, narcotráfico e lavagem de dinheiro; da estrutura da segurança pública; de ações preventivas; de programas, planos e recomendações ao governo federal, e da agilização do processo penal.
Processo PenalOs sete projetos que alteram o Código de Processo Penal, e que haviam sido incluídos na pauta de votações da Câmara pelo presidente daquela Casa, Aécio Neves, também devem ser analisados nos próximos dias. O requerimento de instalação da comissão determina que as propostas prontas para votação nas duas Casas do Congresso não devem ter a tramitação atrasada pela análise da Comissão de Segurança. No entanto, o deputado Luiz Antônio Fleury (PTB-SP), relator do grupo sobre agilização do processo criminal, considerou a colocação dos projetos em pauta um desprestígio para a comissão. Fleury chegou a pedir a extinção do grupo. A intervenção do presidente da comissão, senador Iris Rezende, que se reuniu com Aécio, possibilitou a solução conciliatória.
01/03/2002
Agência Senado
Artigos Relacionados
Comissão de lei de arbitragem vota primeiros dispositivos de anteprojeto
Comissão mista que analisa MP 623 vota requerimentos de audiências públicas
COMISSÃO MISTA VOTA RELATÓRIO SOBRE FUNDOS CONSTITUCIONAIS
Comissão mista vota na próxima semana MP que amplia armazenagem de grãos
Comissão mista vota na quarta MP que amplia limite de financiamentos de programa do BNDES
Tebet envia relatório da Comissão Mista de Segurança para autoridades