Como ficam o Orçamento Participativo e o PT no governo Tarso Genro?
O PT defende que as ações de seus governos são decididas por intermédio da participação popular. Independente disso, de forma contrária à propaganda petista, onde alardeia-se que tudo em Porto Alegre é construído pelo OP, o prefeito Tarso Genro apresentou um pacote com 38 ações prioritárias, elaboradas pelos seus secretários e assessores, sem que a população tivesse sido consultada através do participativo. As medidas são necessárias, mesmo após 12 anos de administração petista na capital. Entretanto, explicitam de forma clara uma grande contradição, e nos remetem a algumas indagações que se fazem necessárias, principalmente em função do que tem sido dito pelos integrantes da prefeitura. Dentre as alternativas relacionadas abaixo, escolha a que lhe parece mais correta:
( ) O prefeito Tarso e seus assessores chegaram à conclusão de que o Orçamento Participativo perdeu a eficácia e deixou de ser um instrumento capaz de resolver os problemas da cidade, exigindo portanto iniciativas independentes das diretrizes apontadas pela população através do OP.
( ) Se todas as 38 metas apresentadas pelo prefeito já estavam previstas no Orçamento 2001, estamos diante de um factóide, ou jogada de marketing pirotécnico, ao melhor estilo do prefeito do Rio de Janeiro, César Maia.
( ) O prefeito quer apenas marcar posição, diferenciando-se do seu antecessor Raul Pont, e apresentando um estilo diferente do governo Olívio, assumindo ares de oposição para agradar o eleitorado, demonstrando deslealdade com o partido e seus companheiros.
/18:15/
Artigos Relacionados
Tarso atropela decisões do Orçamento Participativo para 2001
Tarso Genro acredita que orçamento pode ser votado nesta terça-feira
Paim anuncia pré-candidatura de Tarso Genro ao governo do Rio Grande do Sul
Tarso Genro garante que governo cubano não interferiu no caso dos boxeadores
Paulo Paim registra diretrizes e ações do governo Tarso Genro no Rio Grande do Sul
Debate com Tarso Genro será no dia 28