Conflito com comissão de Novo Hamburgo no Piratini repercute no plenário



O deputado João Osório (PMDB) denunciou na sessão de hoje, em nome de sua bancada “a agressão praticada por funcionários do Palácio Piratini e militantes do PT contra uma comissão de Novo Hamburgo que pretendia uma audiência com o governador” para reivindicar o repasse de verbas para o Hospital Geral da cidade. “Em cinco anos de mandato é a primeira vez que vejo funcionários do palácio batendo na população”, protestou. Lembrando que nos governos Simon, Collares e Britto, os movimentos reivindicatórios sempre foram respeitados, o líder peemedebista disse que “agora, a população apanha daqueles que dizem estar fazendo um governo popular e democrático”.Ele lembrou que a comissão reivindicava “a última parcela do programa Saúde Solidária, que são recursos incluídos no Orçamento Estadual”. O deputado João Fischer (PPB) lembrou que o prefeito de Novo Hamburgo é do PDT, “que há bem pouco tempo ainda participava do governo do Estado. Quem trata companheiros assim, imaginem como trata os adversários”, questionou. Criticou, também, oferta de “dinheiro a joros para o hospital de Novo Hamburgo, a 12% ano ano. “O governo, que se diz democrático e popular, quer emprestar dinheiro como se fosse a Casa da Moeda”, ironizou. O líder do governo, deputado Ivar Pavan (PT) acusou o prefeito de Novo Hamburgo, José Airton dos Santos, de lotar um ônibus e vir à frente da Assembléia para criar um fato político, às vésperas da eleição do 2º turno. Ele afirmou que o prefeito não prestou contas do dinheiro que recebeu e se recusa a assinar um convênio com o governo, assinado pelos demais prefeitos, porque ele determina a existência de um conselho gestor para administrar a aplicação do dinheiro público. E quando o governo ofereceu uma audiência ao prefeito ele respondeu que “o governador não vai desmobilizar o nosso movimento”. Assinalou ainda que “nem o governo e nem o prefeito estão acima da lei” e que para receber os recursos precisa cumprir o que a lei determina. O deputado Edson Portilho lamentou que o prefeito tenha se recusado a instalar o conselho gestor em dezembro de 1999 em reunião do Conselho Estadual de Saúde e dos Ministérios Públicos estadual e federal, com o que o hospital deixou de receber à época R$ 800 mil. Informou também que os recursos estaduais previstos para este ano somam R$ 2,6 milhões “que esperam pela boa vontade do prefeito”.

10/25/2000


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