CONGRESSO HOMENAGEIA PRESIDENTE DA ITÁLIA



O Congresso Nacional homenageou, nessa sexta-feira (12), em sessão solene, o presidente da Itália, Carlo Azeglio Ciampi, e sua comitiva, em visita oficial ao Brasil. A sessão, realizada no plenário do Senado, às 11h40, foi presidida pelo senador Antonio Carlos Magalhães, com a presença do ministro da Cultura, Francisco Weffort, do procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, do cardeal arcebispo de Brasília, Dom José Freire Falcão, do embaixador do Brasil na Itália, Paulo Tarso Flecha de Lima, de integrantes do Corpo Diplomático e de senadores e deputados.
Durante a sessão, saudaram o presidente italiano o deputado Luciano Pizzato (PFL-PR) e o senador Gerson Camata (PMDB-ES), ambos de descendência italiana. A banda do Regimento de Cavalaria de Guarda do Comando Militar do Planalto executou os hinos nacionais da Itália e do Brasil. Em seu discurso, o presidente Ciampi ressaltou que os laços culturais comuns podem, e devem, ser usados para sedimentar uma nova relação de cooperação entre a Europa e a América Latina.
Ao discursar na solenidade, Antonio Carlos disse que saudava a visita de Carlo Azeglio Ciampi com a alegria que se deve reservar a parentes. Ele agradeceu as palavras generosas com que o presidente italiano propôs um relacionamento especial com o Brasil e lembrou haver, na Câmara e no Senado brasileiros, mais de cem parlamentares de origem italiana
- A Itália participou de nosso caminho, ao longo de nosso processo de formação, em todos os campos da atividade humana. A convivência entre os filhos das duas pátrias que se confundem, esse é o segredo do êxito de nossa cooperação. Precisamos aumentar o ritmo de nossas relações para ligar, definitivamente, a Europa e o Mercosul. Em termos de democracia, justiça social e amor pelos mais carentes, Brasil e Itália podem fazer algo que repercutirá no mundo inteiro - ressaltou disse o presidente do Congresso Nacional.
Antonio Carlos lembrou que o presidente italiano não é um político tradicional. Veio de carreira técnica e econômica para assumir a Presidência, por suas qualidades de austeridade que lhe granjearam o respeito de seus compatriotas.

12/05/2000

Agência Senado


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