Conheça os representantes da sociedade civil no Conselho de Transparência do Senado




Veja abaixo perfis dos integrantes do Conselho de Transparência vinculados a instituições da sociedade civil.

Maurício Azêdo

Carioca de 78 anos, o advogado e jornalista Maurício Azêdo preside a ABI por quatro mandados consecutivos, desde 2004. Militante de esquerda, começou sua carreira escrevendo em jornais comunistas. Trabalhou no Jornal do Comércio, Jornal do Brasil, Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo, Jornal dos Sports e na revista Manchete, atuando como repórter, redator, cronista e editor. Nos anos 70, também colaborou com jornais alternativos de resistência à ditadura militar – Opinião, Movimento e Folha da Semana.

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Foi vereador pelo PDT do Rio de Janeiro por três mandatos  e  presidiu a Câmara Municipal no biênio 1983/85.

A Associação Brasileira de Imprensa é uma das mais antigas organizações de classe brasileiras. A ABI é capitulo importante da história do Brasil contemporâneo, com participação ativa e relevante nas lutas por princípios democráticos básicos, como liberdade de imprensa e respeito aos direitos humanos.

Foi criada em abril de 1908, pelo jornalista Gustavo Lacerda, para defender direitos previdenciários aos jornalistas e atuar como canal de ressonância da sociedade. Dois objetivos alcançados. Mais do que uma entidade de classe, ao longo de sua história, a ABI consolidou-se como voz e espaço para lutas e campanhas da sociedade civil brasileira, sempre com presença marcante. Nos anos 50, engajou-se na campanha pela criação da Petrobrás e depois, no final dos anos 80, atuou contra a privatização estatal.

Sem tréguas, combateu a ditadura militar nos 20 anos de sua duração (1964 a 1985) e foi duramente castigada por isso. Em 1976, um atentado a bomba destruiu o sétimo andar de sua sede no centro do Rio de Janeiro. Doze anos depois, no mesmo prédio, construído nos anos 30 e que é marco da arquitetura moderna brasileira, foi realizado um dos mais simbólicos atos de enterro da ditadura – a ultima reunião do conselho.

Claudio Abramo

Claudio Weber Abramo é um dos criadores e diretor-executivo da Transparência Brasil, organização autônoma, comprometida com o combate à corrupção e a transparência dos gastos público que, como a política, são temas recorrentes de seus artigos e ensaios publicados na imprensa – em papel e meio eletrônico. De 2005 a 2009 foi colunista do portal IG. É filho de Claudio Abramo, um dos ícones da imprensa brasileira, falecido em 1987.

A organização Transparência Brasil foi criada em 2000, marcando como seu objetivo a luta contra a corrupção. Faz acompanhamento e expõe levantamentos sobre a incidência de corrupção em municípios, estados e na esfera federal. Também registra históricos da movimentação na vida pública de parlamentares federais e estaduais. Composta por pessoas físicas e organizações não governamentais (ONGs), é sediada em São Paulo (SP). Em 2006, recebeu o Prêmio Esso de Jornalismo, na categoria "Melhor Contribuição à Imprensa".

A Transparência Brasil disponibiliza gratuitamente, pela internet, publicações, serviços, ferramentas e bancos de dados com todo seu conteúdo - arquivos, levantamentos e acompanhamentos.

Jorge Abrahão

Engenheiro e empresário, Jorge Abrahão é o terceiro diretor-presidente do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social – eleito em 2010 e reeleito em 2012. Seus antecessores foram os empresários Ricardo Young e Oded Grajew.

Abrahão tem 56 anos e também atua como membro do Global Compact da ONU, da Comissão Nacional para a Rio+20, do Conselho Internacional do Fórum Social Mundial, da Rede Nossa São Paulo e do Conselho do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente. Participou do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), da Presidência da República, foi coordenador-geral do Fórum Empresarial de Apoio à Cidade de São Paulo, coordenador do Pensamento Nacional das Bases Empresariais e integrou a Coordenação Nacional da Associação Brasileira de Empresários pela Cidadania (Cives).

O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), sem fins lucrativos. Atua para mobilizar, sensibilizar e ajudar empresas a gerir seus negócios de forma socialmente responsável, tornando-as parceiras na construção de uma sociedade mais justa e sustentável.

Criado em 1998 por um grupo de empresários e executivos oriundos da iniciativa privada, o Instituto Ethos é hoje polo de organização e divulgação de conhecimento, troca de experiências e desenvolvimento de ferramentas e possibilidades para auxiliar as empresas a analisar suas práticas de gestão e aprofundar seu compromisso com a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável. Essa atuação faz do Ethos, que tem sede em São Paulo, referência internacional nesses temas, desenvolvendo projetos em parceria com diversas entidades mundo afora.



16/04/2013

Agência Senado


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