Consumidor deve ficar atento para não se endividar demais, diz Paim
O senador Paulo Paim (PT-RS) elogiou nesta terça-feira (11) a presidente da República Dilma Rousseff e a equipe econômica do governo federal pelas ações pela diminuição das taxas de juros no Brasil. Entretanto, Paim alertou os brasileiros para ficarem atentos na hora de fazerem empréstimos, para que não se endividem muito.
- A redução das taxas de juros já chegou ao consumidor. Entretanto, o consumidor deve estar atento para não se deslumbrar com a fartura de crédito, optando pelos pagamentos à vista, se os descontos forem significativos, ou escolhendo criteriosamente a forma de endividamento – sugeriu.
O senador lembrou que a baixa dos juros no país começou com as frequentes diminuições, pelo Comitê de Política Monetária (Copom), da taxa básica Selic, que hoje se encontra a 7,5% ao ano. O movimento foi seguido pelos bancos oficiais, como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), acrescentou. E essa ação governamental, pontuou o senador, forçou as instituições privadas a acompanharem a redução dos juros.
Mesmo que lentamente, continuou Paim, as taxas seguem em queda em todo o país, contribuindo para o aumento da competitividade da economia e para a diminuição do endividamento e da inadimplência.
O senador disse que, além da expansão do crédito, as políticas de transferência de renda e a forte geração de empregos dos governos de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) e Dilma Rousseff têm propiciado o fortalecimento do mercado interno e o aumento do poder aquisitivo dos brasileiros.
Na opinião de Paim, é também obrigação do governo educar e incentivar o “consumo consciente”, até porque as taxas de juros ainda são consideradas altas, apesar das recentes reduções.
- Ainda é cedo para concluir se o consumidor brasileiro está suficientemente maduro e informado para praticar o que podemos chamar de consumo consciente. O consumidor brasileiro precisa estar atento não apenas às taxas de juros, mas às operações bancárias e comerciais em geral – alertou.
11/09/2012
Agência Senado
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