Covatti acusa Governo de declarar guerra pela paternidade de projeto
O líder da bancada do PPB, deputado Vilson Covatti, acusou hoje (16) o Governo Olívio Dutra de declarar guerra pela paternidade das ações efetivas que possam vir a beneficiar os servidores públicos, abandonados pelo PT desde o resultado das eleições de 1998. A avaliação do progressista baseou-se no veto interposto pelo Executivo ao artigo da lei que criou o piso regional no Rio Grande do Sul, determinando a inclusão do funcionalismo público na abrangência da nova legislação.
Covatti não aceita que, depois de criticar duramente a instituição do piso regional por parte do governo Federal, o PT passe a utilizar este instrumento para impor reajustes aos trabalhadores da iniciativa privada, e exclua, de maneira cruel e perversa, os próprios empregados. O conhecido chavão de "faça o que eu digo mas não faça o que eu faço, é insistentemente explorado pelo Palácio Piratini", reforçou o deputado. "O veto à emenda do PPB que incluiu os servidores públicos no piso regional, caracteriza que o Governo do PT irá propor reajustes inferiores aos seus empregados, para poder assumir a paternidade da ação". Esta, segundo Covatti, é a única justificativa para a atitude de Olívio.
O progressista também condenou o fato de o Governo petista estar negociando reajustes salariais com uma entidade sem representatividade, "mas coincidentemente presidida pelo irmão do secretário da Fazenda, Arno Augustin. Sem dúvida, será uma discussão em família", acrescentou. Ao mesmo tempo, Covatti recorda que a proximidade do Governo do PT com "entes clandestinos, não representam novidade alguma. Basta lembrar que o secretário da Agricultura, Hermeto Hoffmann, ostenta em seu gabinete, bandeira do MST, um movimento sem reconhecimento legal", afirmou.
07/16/2001
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