Covatti acusa governo de passar o conto do vigário nos gaúchos



O líder da bancada do PPB, deputado Vilson Covatti, disse ontem que o governo do Estado continua tentando passar o chamado "conto do vigário" no povo gaúcho com a redução de 8% na base de cálculo sobre o ICMS dos combustíveis. Segundo ele, o preço presumido para a cobrança do imposto permanece acima da média do valor cobrado nos postos gaúchos, em torno de R$ 1,70. "O governo, que já havia demonstrado toda sua fúria arrecadatória ao estipular o ICMS sobre R$ 2,02, reduziu o valor apenas para R$ 1,86, exatamente o preço mais caro cobrado antes das primeiras alterações na bomba", explicou.

O parlamentar afirmou que mesmo diminuindo os ganhos de R$ 0,50 para R$ 0,46 por litro, o Estado vai arrecadar em média 28,7% de ICMS sobre o preço final dos combustíveis, superior aos 25% previstos por lei federal. Ele aproveitou a oportunidade para congratular os parlamentares de oposição que reprovaram o projeto de aumento de impostos proposto pelo governo no final de 2001, que incluía acréscimo de um ponto percentual na alíquota dos combustíveis. "Já estavam cobrando abusivamente e ainda queriam aumentar mais o imposto. É muita esperteza às custas do bolso do contribuinte", disse o parlamentar.

Durante a reunião da Comissão Representativa da Assembléia Legislativa, Covatti também rechaçou a afirmação do PT de que os postos do Interior estariam vendendo gasolina em média a R$ 1,86. "Há injustiça e desinformação por parte deste governo, que estabelece um preço agressivo e ainda tenta botar a culpa nos outros", finalizou.


01/16/2002


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